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A história do container

O container é essencial para os processos de Importação e Exportação. São grandes caixas de aço que armazenam e transportam a carga em segurança, e apesar de parecer um conceito simples, acreditasse que sua invenção foi um dos maiores condutores para a globalização nos últimos 60 anos.

Antes do surgimento do container, o processo de transporte do material exportado ou importado também era realizado de forma arcaica e lenta, e gerava vários problemas, cada viagem realizada contava com quebras, deterioração dos recipientes, ou até mesmo a perda da mercadoria, sem considerar os danos gerados pelas condições climáticas e pelo tempo que cada viagem levava.

Observando o processo de embarque no Porto de Nova York e New Jersey, e compreendendo a lentidão, Malcom McLean começou a pensar em formas de agilizar a ação. Surgiu, então, sua ideia de armazenar suas mercadorias em grandes caixas de aço que conseguissem manter a qualidade dos produtos até chegar no destino final.

A partir de 1955 convicto da sua ideia, McLean começou a testar os formatos e chegou a uma definição, as grandes caixas de aço precisavam ser fortes, padronizadas, empilháveis, simples de carregar e seguras.

Porém, havia ainda um problema, era necessário a adaptação dos navios para os contêineres, já que o modelo da época era outro. A fim de testar sua ideia, ele adquiriu um navio petroleiro, modificou e fez o mesmo suportar até 58 containers. Com uma redução de custo esperada de até 25%, quando comparado aos outros formatos de transporte, Mclean estava certo que seria um sucesso e bem aceito ao mercado. 

A novidade começou a ser aceita pelo mercado apenas em 1970, mas impactou historicamente o comércio exterior.

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As etapas para começar a exportar

Com expectativas positivas para a participação brasileira no mercado internacional, a exportação torna-se uma oportunidade interessante para as empresas.

Por isso, listamos aqui alguns dos passos que devem ser seguidos para que as empresas se preparem para começar a exportar.

Atenção aos detalhes

A exportação envolve o contexto fiscal e legislativo de outros países, aos quais é necessário adaptar-se para o sucesso das operações. Por isso, deve haver extremo cuidado com as normas internacionais, questões legais e com os documentos de exportação de produtos a fim de garantir conformidade tanto com as leis brasileiras quanto com as dos países envolvidos e excelência na distribuição de remessas e produtos enviados para o mercado exterior. É recomendado que exista o apoio de um profissional que ofereça suporte especializado em questões técnicas, legais e alfandegárias.

Da mesma forma, é essencial conhecer o mercado do país de destino, como os concorrentes e demanda, e avaliar se a escolha será vantajosa. Uma decisão mal planejada pode acarretar grandes prejuízos â empresa.

Organização

A gestão de informações e planejamento de negócio é indispensável para a exportação. Inicialmente, deve ser desenhada toda a jornada de distribuição de uma remessa, tornando possível, inclusive, melhores condições de frete e maior controle sobre todas as etapas de envio.

A boa execução dessa etapa é importante para o permitir acesso fácil às informações, evitar desencontros no transporte e possibilitar a solução rápida de possíveis problemas.

Assim, além de facilitar o processo, garante-se uma experiência positiva para o cliente.

Segurança e suporte

É fundamental diminuir o risco de imprevistos, atrasos e custos desnecessários, muitas vezes causados por falhas no planejamento de distribuição. Por isso, ressaltamos a importância de buscar suporte especializado, visto que não se trata de uma movimentação simples.

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Brasil pode virar gigante no comércio exterior

O Brasil ainda ocupa 27° posição global na participação das exportações mundiais, sendo responsável por apenas 1,2% do total. Porém, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio, o Brasil tem capacidade de crescer muito nos próximos anos.

Durante a Reunião Anual 2022 do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o americano Mauricio Claver-Carone, diretor da instituição, fez a afirmação, dizendo que o Brasil pode recuperar parte do protagonismo na economia internacional e para isso é necessário atacar com mais vigor as amarras que impendem a aumento da competitividade nacional nos negócios, especialmente com os vizinhos da América Latina e Caribe. Em sua asserção, também apontou para a maior dependência de produtos básicos como combustíveis, minérios e alimentos, que permitem ao País assumir um papel importante para resolver os desafios regionais e mundiais.

Claver-Carone, o emitente, assumiu a presidência do BID em 2020 e deixou claro seus planos de avançar contra à entrada de investimentos da China no Ocidente. Conforme cálculos do banco, no Brasil há 98 ramos de atividades que podem ser mais usufruídos, principalmente nas áreas da saúde até energias renováveis e serviços de tecnologia. O americano afirma que foi identificado o potencial e a necessidade de cada país da região e que com ações inteligentes será inevitável o avanço da participação brasileira, dado que se acredita na capacidade do mercado nacional de exportar ao mercado americano 50% do que atualmente a China vende, equivalente ao ingresso de R$ 50 bilhões por ano.

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Recorde mensal histórico

Março de 2021 foi um mês inédito para a exportação brasileira, segundo dados divulgados no dia 01 de maio pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações nacionais somaram US$ 29,09 bilhões, um recorde mensal histórico. O valor ultrapassou em mais de um bilhão o recorde anterior, referente a junho de 2021, com US$ 28,3 bilhões.

De acordo com Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, o marco ocorreu devido ao aumento de 1,8% no volume, mas principalmente pela alta de 17,2% nos preços dos produtos vendidos pelo Brasil.  As importações também aumentaram 27,1% em março, alcançando US$ 21,71 bilhões. A balança comercial, por sua vez, fechou em superávit de US$ 7,38 bilhões.

Os setores responsáveis pelo crescimento dos números foram, principalmente, o da Agropecuária e o da Indústria de Transformação que somaram, juntos, mais de US$ 22 bilhões. Brandão pontuou “Destaca-se o grande aumento dos preços dos produtos agropecuários, de 33,4%, e da Indústria de Transformação, de 19,3%, que fez com que o total crescesse 17,2%”.

A Secex apontou para cima as projeções do comércio exterior brasileiro deste ano, a estimativa é de que as exportações atinjam US$ 348,8 bilhões, contra US$ 237,2 bilhões de importações.

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Cacau no mercado internacional

Chocolate é paixão mundial e o Brasil, também consumidor assíduo do doce, principalmente durante a época da Páscoa, é um dos principais produtores e exportadores de sua matéria-prima, o cacau. Em 2021, nosso país ocupou o 7° lugar no ranking de maiores produtores, sendo a Bahia, o principal estado brasileiro produtor, seguido do Pará e São Paulo. Já os países que mais importaram a produção nacional foram Países Baixos (Holanda), França, Suíça, Bélgica, Japão, Argentina e Estados Unidos. 

Em consonância, o setor de chocolates, produto final, fechou o ano de 2020 com um volume de produção de 757 mil toneladas e faturamento equivalente a R$ 11 bilhões no Brasil, as exportações desse ano totalizaram 29,6 mil toneladas e correspondem a um valor de US$ 100,6 milhões. Nosso país exporta, hoje, chocolates para 145 países, sendo os principais destinos: Argentina, Paraguai e Uruguai.

Atualmente, o processo de produção do cacau para exportação é a granel, que possui baixo valor agregado e ocorre nas seguintes etapas: plantio, colheita, fermentação, secagem, armazenamento, limpeza e torragem. Mas em 2019, o Brasil foi reconhecido oficialmente como país exportador de cacau 100% fino e de aroma (que possui alto valor agregado) pela Organização Internacional do Cacau (ICCO). Além disso, nosso país conta com capacidade para expandir ainda mais a produção e exportação do fruto.

A indústria cacaueira é de grande importância para a economia, já que movimenta milhões de dólares em toda sua cadeia produtiva, assim como gera emprego, renda, atrai investimentos estrangeiros e, por consequência, reduz a pobreza das regiões produtoras. Além disso, o Brasil está entre os cinco países que lideram o volume de vendas de chocolate no varejo.

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Desburocratização do Comércio Exterior

O Brasil conta com um excesso de órgãos anuentes e etapas burocráticas, nem sempre muito claras a serem cumpridas, extenso em processos de importação e exportação. Tratam-se de medidas protetivas tarifárias (como a cobrança de impostos) ou não (quota de importação) e diversos procedimentos obrigatórios. Assim, as operações tornam-se muito menos eficientes e a participação brasileira no mercado exterior é prejudicada.

O governo vem investindo em algumas medidas a fim de simplificar e reduzir os custos do comércio exterior, aumentar a competitividade e facilitar a internacionalização de empresas, para desenvolver e gerar empregos no território brasileiro.

As medidas mais recentes são

-Implementação do novo processo de importação e exportação através do Portal Único Siscomex;
– Redução da alíquota do AFRMM de 25% para 8%;
– Redução da alíquota do imposto de importação de alimentos, etanol, bens de informática e itens de combate à pandemia;
– Certificado de origem digital para alguns países.

Dessa forma, o cotidiano dos profissionais da área sofreu benefícios, principalmente em relação ao tempo e custo de operações, e o comércio brasileiro tornou-se mais atrativo para outros países.



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ExMais em Dubai

Em Dubai, a ExMais participou da maior e mais antiga feira de exposição mundial, na qual o Brasil teve a oportunidade de se reposicionar, de maneira ainda mais forte, no mercado após a pandemia, mostrando ao mundo que somos referência mundial em desenvolvimento sustentável e o valor de nossa diversidade.

Nosso país participa do evento desde a época do Império e nessa edição definimos como principais objetivos aumentar o turismo, promover a inovação e sustentabilidade, diversificar mercados internacionais, apoiar a educação internacional e atrair investimentos estrangeiros.

A Expo 2020 que foi realizada em Dubai de primeiro de outubro de 2021 à 31 de março de 2022, e conta com pavilhões de 192 países, sendo possível a interação com a tecnologia, comida e objetos como souvenirs de cada um dos países, sendo possível a comercialização dos mesmos.

A ExMais, por sua vez, viajou até o evento e abraçou todo o conhecimento disponibilizado, participando de visitas técnicas em lojas físicas, treinamento técnico sobre o mercado de Emirado e Dubai, da rodada de negócios e, claro, do stand brasileiro e uma visita guiada. Estamos prontos para dividir com vocês toda essa bagagem e aprimorar nosso trabalho.

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ABIMAD, Feira Internacional de Alta Decoração

A Feira ABIMAD teve sua primeira edição realizada em fevereiro de 2004 e hoje é a principal feira de Alta Decoração da América Latina e a única do setor focada em negócios, com duas edições anuais no Brasil, traz o melhor do design brasileiro e as principais tendências. O evento é direcionado apenas para lojistas de móveis e decoração, arquitetos, decoradores e designers.

A 33° edição, realizada em fevereiro desse ano contou com cerca de 120 expositores em uma área de 50 mil m², em São Paulo (SP), baseada nos pilares “Ressignificar, Comunicar, Inspirar e Revelar”.

O evento apresentou tendências que prometem alavancar durante esse ano, como texturas, cores neutras e formatos diferenciados. Essa edição foi a primeira realizada desde o início da pandemia e apesar da redução do público, manteve os bons resultados.

Dentro da ABIMAD também ocorreu as Rodadas de Negócios Internacionais promovida pela Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Participaram as empresas de móveis expositoras e também as empresas que não tiveram a oportunidade de estar presente. Para as empresas com stands, foi possível receber o comprador internacional dentro de seu stand, tendo possibilidade de expor e apresentar seus produtos.
As empresas sem stand, usufruíram de um espaço montado dentro do evento com mesas e cadeiras possibilitando o networking.

A feira é uma das ferramentas de internacionalização das empresas, na qual é possível construir uma marca forte frente aos clientes, fazer networking, capitar informações direta dos compradores sobre seu produto e o principal, fechar negócios.

Segundo a Abimad a feira “Recebeu 16 mil visitantes que acompanharam o lançamento de mais de 2 mil produtos, entre mobiliários, objetos e acessórios e gerou um volume de R$ 1 bilhão em negócios” E por meio do projeto Abimad export promoveu a rodada de negócios “com a participação de 51 compradores internacionais de 18 países e que apresentou um crescimento de 14% em relação à última edição da feira”.

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Recordes de exportação no agronegócio.

Impulsionado pelas vendas internacionais e com destaque para os segmentos de proteína animal, de frutas e de algodão, o agronegócio fechou 2021 com aumento de 18,4% e indústria alimentícia com alta de 16,8% no faturamento das exportações. Além disso, alguns setores bateram recorde em volume exportado, como ovos que elevaram em 81,5% seus números.

O crescimento é resultado das condições externas econômicas e do desenvolvimento agronegócio brasileiro. A sustentabilidade nacional reconhecida em todo o mundo também colaborou para isso, ações de divulgação foram feitas para garantir a credibilidade da qualidade de nossos produtos.

Na pecuária, o Brasil manteve seu posto de maior exportador de carne de frango no mundo e quebrou seu próprio recorde ao exportar 4,6 milhões de toneladas, e a expectativa é de que em 2022 a exportação de carne bovina faturar a marca histórica de US$ 10 bilhões.

O setor de frutas também registrou aumentos expressivos, intensificados pela busca por alimentos saudáveis durantes a pandemia, e diferentes das outras áreas, a fruticultura do nosso país é fomentada, principalmente, por médios e pequenos produtores. O algodão também se mostrou expansão e carrega e um dado significativo, em 1997, o Brasil era o segundo maior importador mundial de algodão e hoje, a cotonicultura brasileira possui a maior produtividade mundial de algodão não-irrigado.

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Mais café.

Em 2021, a exportação brasileira de café para o bloco árabe foi de 1,6 milhão de sacas de 60Kg, a receita foi equivalente a US$ 209,8 milhões, o que representa uma queda de 25,1%.

Alguns meses tiveram saldos positivos, porém o segmento também sofreu com a baixa no volume exportado para outros blocos, como a Europa e a América do Norte.

O valor total embarcado pelo Brasil sofreu uma redução de 9,7% em volume, com 40,4 milhões de sacas de café vendidas ao exterior em 2021. No entanto, a receita cambial cresceu 10,3% na comparação com 2020 e chegou a US$ 6,2 bilhões.

O motivo da queda em volume, porém, não ocorreu devido à falta de mercado, mas por conta da redução da safra de café, que possui um ciclo bienal, e das condições climáticas do país.

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