A exigência por transparência, qualidade e segurança alimentar nunca foi tão alta no mercado internacional. E, nesse cenário, a tecnologia blockchain vem ganhando protagonismo como uma ferramenta estratégica para empresas brasileiras que desejam se destacar no exterior.
Mas afinal, o que é o blockchain, como ele se aplica ao setor de alimentos e por que sua empresa deve começar a olhar para essa inovação agora?
O que é blockchain e como funciona na cadeia alimentar?
O blockchain é uma tecnologia de registro descentralizado, seguro e imutável. Cada transação ou etapa de um processo é registrada em blocos conectados entre si, daí o nome blockchain (cadeia de blocos).
Na prática, isso significa que desde o plantio, colheita, transporte, processamento até o produto final, todas as informações ficam registradas e disponíveis de forma transparente, acessível e inviolável.
Por que isso importa na exportação de alimentos?
Em mercados exigentes como União Europeia, Estados Unidos, Japão e Canadá, a rastreabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma exigência. Consumidores e importadores querem saber:
- De onde vem o alimento?
- Quem produziu?
- Como foi transportado?
- Quais insumos foram utilizados?
- Há comprovação de boas práticas ambientais e sociais?
Com o blockchain, todas essas respostas podem ser fornecidas com segurança e em tempo real.
Exemplos práticos no setor alimentício
- Café e cacau rastreáveis: cooperativas e exportadoras já estão usando blockchain para registrar desde o pequeno produtor até a torrefação ou fábrica de chocolate.
- Carnes e pescados: frigoríficos brasileiros que exportam para a Europa já utilizam plataformas com blockchain para comprovar origem, tipo de ração e boas práticas ambientais.
- Orgânicos e sustentáveis: produtos com selos verdes e certificações ganham força com rastreabilidade total — agregando valor e justificando preços mais altos no exterior.
Como empresas brasileiras podem se preparar?
Ainda que pareça uma tecnologia distante, já existem soluções acessíveis e adaptadas ao porte e setor de cada empresa. Algumas dicas para começar:
- Mapeie sua cadeia de produção.
- Digitalize processos e colete dados com regularidade.
- Busque parceiros de tecnologia e certificação confiáveis.
- Use a rastreabilidade como parte do seu marketing internacional.
Empresas que adotam o blockchain saem na frente na hora de negociar com importadores exigentes — além de construírem reputação e confiança no longo prazo.
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