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Por que os EUA é o queridinho da Internacionalização?

Quem acompanha nosso blog já conhece os 10 países mais preferidos dos empresários para  internacionalização. Se você não conhece, corre e acesse o link abaixo:

Agora que você já sabe! Vamos falar do queridinho dos queridinhos dos brasileiros, os Estados Unidos!

Porque será que a maior parte dos brasileiros gosta de viajar para lá? Porque que os EUA também é o queridinho das grandes empresas?

Desde sempre os Estados Unidos é o país que dita várias regras para o Brasil e para outros países, desde a moda, até aplicativos, tecnologia, música, entre outros. Nos negócios não seria diferente né pessoal?!

Estados Unidos é um dos países, se não o maior, consumidor do mundo. Tudo nos Estados Unidos é em grande escala, com vários concorrentes, gôndolas de supermercados imensas. Tanto que dimensão de compras e pedidos é diferente de um Americano para um Brasileiro. As vezes o pedido de uma grande rede varejista Americana é a quantidade da produção do semestre todo de uma empresa do Brasil.

Por isso é muito importante conhecer e entender o mercado antes de entrar nele. Muitas empresas fecham a primeira venda e não conseguem entregar a exportação prometida porque não deu conta de produzir.

Estudar a sua capacidade de produção, conhecer o mercado e também o seu cliente é muito importante para cumprir com suas promessas e atender a necessidade do cliente, tanto em produto, quanto em qualidade e deadline de entrega.

Devido a grande capacidade de compra, consumo, acesso livre de impostos para muitos produtos e também uma economia estável, com certeza é um país que chama nossa atenção para fazer negócios seguros. 

Não deixe o tempo passar, você esta perdendo tempo para faturar mais! Contate já nossa consultoria para montar o passo-a-passo dentro da sua empresa para conquistar o sucesso no mercado Americano, vem com a gente!

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Experiência Internacional e empreendedorismo em entrevista com o CEO da Kehlu

A experiência internacional é um diferencial que pode mudar totalmente a maneira na qual o empresário gere o seu negócio.

Aqui no nosso blog, sempre comentamos da importância de obter conhecimento sobre as maneiras e práticas do mercado internacional caso você tenha o desejo de internacionalizar sua empresa ou marca.

Para falar um pouco sobre este tema nós trazemos hoje o sócio fundador da marca Lucas Caldeira, com mais de 8 anos de experiência na área de Exportação e que hoje gere sua empresa de confecção Kehlu e tem uma vasta experiência e vivência internacional, na qual agregou conhecimento e hoje aplica em seu negócio.  

Lucas, bem vindo ao nosso blog! É uma honra poder tê-lo aqui conosco.

Conte um pouco para nós sobre suas experiências internacionais e como elas te moldaram para o profissional de hoje.  

Primeiramente é um prazer poder compartilhar um pouco das minhas experiências com o público do seu blog! Bom, eu costumo dizer que minha vida mudou completamente quando eu estourei a bolha e entendi o quão grande o mundo é, e como ele é cheio de oportunidades. Minha primeira experiência internacional foi no final da minha adolescência começo da vida adulta. Tive a oportunidade de passar 45 dias fazendo um trabalho voluntário em um hospital em Guangzhou na China. Na época, eu tinha 17 anos e foi como se eu descobrisse um mundo que nunca pensei que existia, um mundo diferente do que eu vivia na pacata Votuporanga, à qual sou natural. A partir desse gatilho não conseguia enxergar minha vida em nada que não me trouxesse essas experiências e me fizessem um ser humano diferente, e hoje enxergo o quanto foi importante esse gatilho para que eu me tornasse o profissional que sou hoje. Após essa experiência, terminei o Ensino Médio e fui para o mercado de trabalho, sempre com a gana de conhecer o mundo e fazer a diferença. Passado algum tempo, tive a oportunidade de liderar um departamento de exportações de uma empresa do ramo da confecção, que para ser bem sincero, foi um grande desafio que me apareceu aos meus 18 anos, sem experiência alguma e tentando desvendar os mistérios do Comex, e de lambuja pegando um departamento que já era “inexistente” dentro da empresa depois que uma profissional chave saiu do departamento. Foi um desafio, mas abriu os horizontes para mim. Foram 5 árduos anos, pegando o departamento com apenas 3 países ativos e saindo da empresa com 24 países recebendo os produtos. Acredito que foram 5 anos de muito aprendizado e de entender um pouco mais o quão importante é a internacionalização para uma empresa. Depois desses 5 anos nessa empresa, tive a oportunidade de ser convidado a trabalhar em uma distribuidora de produtos brasileiros nas Ilhas Bermudas. Esse convite foi assustador, mas ao mesmo tempo me mostrou uma nova forma de trabalho. Trabalhar em uma empresa de cultura de diferente agregou e muito para o sucesso da minha marca hoje, fora praticamente 2 anos nessa empresa, com muitas viagens, feiras e explorações por vários países o que me fez girar a “chavinha” e pensar em investir em um negócio próprio. Com isso, surgiu a Kehlu Brasil, uma empresa criada com uma mentalidade voltada ao mercado internacional. Hoje 85% do meu faturamento é para o mercado internacional, o que foi um diferencial para que conseguíssemos passar pela crise da pandemia sem muitos traumas.

Você acredita que a sua vivência em Bermudas colaborou em que sentido para a sua visão sobre a maneira no qual o empresário brasileiro gere sua empresa e o Americano?

Com toda certeza ajudou e muito. O empresário brasileiro tem uma visão muito cerceada e pautada somente na economia brasileira. Muitos empresários têm medo da incerteza do mercado internacional, e também dos desafios que ele trás. Diferente do empresário de fora, que já nasce com um olhar macro, sabendo o quão importante é para sua empresa e para economia de seu país explorar novos mercados e tentar trazer capital de fora para a empresa. Além disso, a forma de trabalho, os processos, a maneira de encarar os investimentos a serem feitos, tem um crivo muito mais apurado, acho que muito pela formação desde à educação básica que presa fomentar o empreendedorismo nas crianças. Pegamos como exemplo uma situação que é possível ver em filmes e séries e que nos parece meio fora da realidade. As crianças em alguns países são provocadas desde sempre a empreenderem, seja na venda da famosa limonada na frente de casa, até mesmo as grandes “garage sales” que ensinam que até mesmo algumas coisas que não teria mais uso para elas, outras pessoas podem usufruir. Tudo isso forma pessoas, profissionais e empreendedores com uma cabeça diferente, pois desde cedo é ensinado que empreender é bom e importante. E viver todas essas experiências de perto, morando em outro país e até mesmo conhecendo como outras culturas trabalham, nas minhas viagens por esse mundo, me fizeram um novo profissional e foram moldando o Lucas empreendedor de hoje.

Hoje você consegue aplicar todo este conhecimento na Kehlu?

Acredito que tento ao máximo aplicar em minha empresa tudo que consegui absorver com a vivência lá fora, porém é claro que tudo é aplicado dentro do contexto atual do nosso país, porque infelizmente toda a cadeia de steakholders muitas vezes não conseguem acompanhar e absorver alguns processos que lá fora são muito comuns e que aqui parecem um bicho de sete cabeças, como por exemplo do regime draw-back para empresas exportadoras. É algo muito pouco conhecido por alguns fornecedores, o que torna um pouco mais complicado aplicar esse processo 100% dentro da cadeia produtiva, porém não é impossível, só tem de haver um esforço de vender a ideia para todos.

Pelo que conheço, sua empresa já nasceu internacional pois ela nasceu com muitos clientes internacionais. Conte para nós em quantos países a Kehlu está hoje e quais os próximos sonhos internacionais da marca.

Hoje a Kehlu Brasil é uma empresa jovem ainda, estamos entrando em nosso segundo ano de marca, mas já estamos presentes em 13 países, com o foco até o final de agosto de fecharmos mais 3 novos países. São muitos os desafios que encontramos no mercado internacional, mas ao mesmo tempo é o que move nossa empresa, é levar a label “Made in Brazil” para os quatro cantos do mundo, levando produtos de qualidade, com atendimento de excelência, até porque isso, nós brasileiros, sabemos muito bem explorar. Somos um povo muito comunicativo e cativante e isso ajuda e muito nas negociações, pois principalmente no ramo em que atuo, criar uma conexão com o cliente ao ponto de ele acreditar em seu projeto e ir a frente, apostando em uma marca jovem, mas com grande potencial de conquistar os quatro cantos do planeta, se torna um pouco menos traumático.

Na Kehlu hoje temos muitos sonhos, mas ao mesmo tempo tento lembrar de sempre estar com os dois pés no chão, visto que, o mercado como um todo mudou durante a pandemia e mudará muito mais agora no possível pós pandemia. É importante ter foco, disciplina e tentar ao máximo atingir os objetivos sem grandes traumas para a empresa.

Quais seriam as 5 dicas sobre experiência internacional e empreendedorismo para as pessoas que te admiram e querem seguir o seu caminho?

A primeira dica que eu deixo aqui é para traçar metas e objetivos diários, semanais, mensais e anuais. Quando os objetivos são traçados, são como um guia para que você não saia dos trilhos, além de que, cada objetivo atingido, seja ele o menor, como por exemplo conseguir entregar uma planilha corretamente feita, é motivo para se comemorar, visto que, desde a menor conquista até a maior são importantes para fazer parte do seu caminho de sucesso.

A segunda é de estar antenado no que o mundo está trazendo de inovação. Existem várias ideias, processos e produtos maravilhosos que são criados a cada dia nesse mundo, e muitas vezes se inspirando nesses exemplos conseguimos ser pioneiros dentro do nosso mercado e assim alavancar cada vez mais o nosso Market Share.

A terceira dica é a de investir no mercado internacional, eu costumo dizer que todo o produto é exportável, todo o produto tem seu valor no mercado internacional, o que temos que fazer é buscar esse mercado, é dar um pontapé inicial e começar a explorar um mundo novo para nossa empresa. Eu sempre dou um exemplo clássico, conheço uma empresa aqui do interior de São Paulo que exporta gelo seco para o continente africano, eles acharam uma oportunidade com esse distribuidor lá, de levar os seus produtos para esse mercado que era carente desse tipo de tecnologia. Então o lance é tomar a iniciativa e tentar.

A quarta é uma dica importante que eu aprendi na minha vivência fora. É a de saber diferenciar e enxergar o potencial nos colaboradores chave dentro da empresa. A cultura de onde morei criava um ambiente muito propício para aparecer protagonistas dentro da empresa. Colaboradores que tem um espírito de liderança e que tem vários objetivos em comum com a empresa são o combustível para o sucesso. Dessa forma, conseguir enxergar isso e acentuar os resultados desses profissionais dando protagonismo para eles, se mostra muito eficaz, fomentando o motor da empresa. Ninguém consegue crescer sozinho, e por isso é importante valorizar aqueles que abraçam a ideia e querem fazer a diferente junto com você nesse processo.

A última dica e a mais clichê é não desistir. Todo dia alguém, alguma situação ou algum desafio tenta te desencorajar, porém é importante manter o foco e segui na luta, porque não é fácil, até porque, o que vem fácil vai embora fácil também.

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Saiba o porquê os INCOTERMS são tão importantes para quem exporta

Incoterms é a sigla em inglês para International Commercial Terms que significa Termos Internacionais de Comércio.

Eles servem para definir um contrato de compra e venda internacional, dentro da estrutura dos direitos e obrigações de cada uma das partes.

Cada Incoterms apresenta onde termina a responsabilidade do exportador e onde começa a responsabilidade e custos do importador. Neste processo, conseguimos ter conhecimento de qual das partes pagará o frete rodoviário, o frete internacional e o seguro, além de outras despesas durante o processo.

O objetivo da criação do Incoterms e seu uso é para a harmonização entre os negócios do comércio internacional, assim cada uma das partes entende cada ressalva que envolve aquela negociação.

Os Termos Internacionais de Comércio envolvem somente o exportador e o importador, e não as outras partes como despachante aduaneiro, transportadora, entre outros parceiros do processo.

A última atualização do Incoterms 2020 foi no ano de 2019, entrando em vigor em janeiro de 2020. É importante incluir nos documentos de exportação a última ressalva sobre a alteração na qual é o Incoterm negociado.

 Veja abaixo os Incoterms:

EXW — Ex Works — Na Origem (local de entrega nomeado);

FCA — Free Carrier — Livre No Transportador (local de entrega nomeado);

FAS — Free Alongside Ship — Livre Ao Lado Do Navio (porto de embarque nomeado);

FOB — Free On Board — Livre A Bordo (porto de embarque nomeado);

CPT — Carriage Paid To — Transporte Pago Até (local de destino nomeado);

CIP — Carriage And Insurance Paid To — Transporte E Seguro Pagos Até (local de destino nomeado);

CFR — Cost And Freight — Custo E Frete (porto de destino nomeado);

CIF — Cost Insurance And Freight — Custo, Seguro E Frete (porto de destino nomeado);

DAP — Delivered At Place — Entregue No Local (local de destino nomeado);

DPU — Delivered At Place Unloaded — Entregue No Local Desembarcado (Local de destino nomeado); e

DDP — Delivered Duty Paid — Entregue Com Direitos Pagos (local de destino nomeado).

Esta é uma forma do exportador se assegurar de alguns possíveis riscos ou atritos que podem ocorrer durante o processo da venda de seu produto.

Se você não sabe nada sobre Incoterms e exporta a algum tempo, é hora de conhecer nossa empresa e colocar em prática as formas de gerir o seu negócio com mais segurança, sem chances de grandes riscos e perdas.

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Por que considerar o Paraguai para exportar os seus produtos?

A América do Sul tem diversos países muito próximos territorialmente e culturalmente. Por isso muitos desses países são escolhidos por empresas para expandir o seu market share, através da exportação e da internacionalização.

O Paraguai faz fronteira com o Brasil e é uma dessas nações mais escolhidas pelas empresas no comércio exterior brasileiro. O país tem alguns hábitos e costumes parecidos com o Brasil, principalmente na maneira de negociar.

Desde sempre, os negócios entre os dois países foram muito volumosos. O Paraguai é um país pequeno que importa muitos tipos de produtos brasileiros, por sermos um país maior e com uma produção industrial mais robusta.

É claro que o melhor cenário é visitar o país antes de vender o seu produto para lá. Fazer um benchmarking dos seus concorrentes, compreender o posicionamento, embalagem e os diferenciais dos principais players daquele mercado. Porém, sabemos que as vezes é difícil quando o cliente já está batendo na sua porta.

O melhor cenário é conversar com seu cliente e tentar obter o maior número de informações mercadológicas possíveis para que possamos montar uma estratégia baseada em uma análise consistente.

A documentação é simples, porém é necessário emitir o Certificado de Origem para comprovar que os produtos são brasileiros, exigência estabelecida pelo Mercosul, na qual os países do bloco não pagam impostos de importação da maioria dos produtos.

Desta forma, os produtos brasileiros tem a chance de ter um melhor preço final na América do Sul por não ser taxado com o imposto de importação.

O melhor modal de transporte para o Paraguai, é habitualmente o transporte rodoviário. Não quer dizer que isso seja unanime entre as empresas, porém ocorre com mais frequência devido os países fazerem fronteiras.

O fato do frete rodoviário ser mais contratado neste caso é devido a agilidade. O tempo de trânsito de um caminhão é bem menor que de um navio que terá que descer a América do Sul e regressar pela costa oeste pelo lado paraguaio.

Você já tem cliente internacional batendo na sua porta e não sabe fazer uma tabela de preços muito menos entender os trâmites da exportação para o Paraguai? Não deixe de agendar uma reunião conosco. Vamos começar a exportar hoje!

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5 passos para construir sua marca internacional

As vezes ficamos sonhando com as grandes marcas como Mc Donalds, Havaianas, Chanel, entre outras que estão na boca do maior número de pessoas ao redor do mundo.

É muito bom viajar e encontrar uma marca em que você pode confiar, pois você já sabe a qualidade e padrão da empresa.

O seu cliente também sentirá a mesma segurança ao se mudar para Portugal e encontrar a sua marca de móveis, a sua cerveja favorita e até mesmo aquela marca de sapatos confortáveis que ele só encontra no Brasil. A probabilidade do seu cliente continuar sendo seu cliente em outro país é muito alta.

Quando a empresa consegue construir um patrimônio de produtos e serviços, o cliente irá acompanha-la onde quer que ele esteja.

Agora você deve estar se perguntando: – Tudo bem, eu entendi que ter uma marca internacional é a certeza da construção de uma história em que o cliente se fideliza ainda mais, mas como eu faço isso?

Pensando nisso, discorri abaixo 5 itens essenciais para uma estratégia de marca internacional:

1 – Analise seus concorrentes e saiba posicionar o seu produto.
É importante posicionar seu produto no mercado internacional e não simplesmente joga-lo e ver o que vai acontecer. Neste caso não dá para fazer o jeito brasileiro de arrumar tudo depois. As vezes um tiro errado dependendo do país não dá para concertar.

2 – Forme parcerias com seus importadores e parceiros internacionais.
São eles quem vão te ajudar a entender mais o mercado e investir na sua marca com uma estrutura que você não possui lá fora hoje.

3- Monte uma tabela de preços justa e competitiva.
Ninguém aqui está falando para usurpar nos preços, tanto para baixo quanto para cima, porém é necessário fazer uma análise de preços, posicionar o produto, estudar a cadeia logística de cada país e fazer uma estratégia competitiva.

4- A comunicação é a sua voz
Montar um material comunicacional focado na cultura e no seu cliente foco, é o mais importante. Cada país pensa e age de uma forma diferente e conhecer os clientes é importante para saber quais palavras usar e quando usar para conquistar os seus consumidores.

5- Marketing
Com certeza esta ferramenta não faltaria na nossa listinha. Ela é a ferramenta que nos ajuda a impulsionar o seu produto, que já é lindo e competitivo, mas não fala sozinho. Com o marketing nós criamos a necessidade na cabeça do cliente, afloramos o nosso produto e construímos uma tendência de consumo cultural.

Você gostou das nossas dicas? Continue acompanhando nossas matérias e se precisar montar algo é só chamar a Exmais!

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A exportação do Agronegócio Brasileiro

Quanto o agribusiness brasileiro representa na exportação? Ainda é um mercado em ascensão?

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecurária e Abastecimento (MAPA), o agronegócio foi responsável por quase metade das exportações brasileiras no ano de 2020, comparticipação recorde de 48%.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o Brasil exportou comida para mais de 180 países em 2020. O Brasil é o maior produtor de soja e o maior exportador de soja do Mundo, acompanhado no segundo lugar pelos Estados Unidos.

Quando falamos em carne bovina, o maior produtor é os Estados Unidos, seguido pelo Brasil porém o maior exportador é o Brasil, seguido pela Índia em segundo lugar e Austrália em terceiro. Segundo a fonte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Brasil é o maior exportador do mundo em frango, milho, cana-de-açúcar, celulose e papel, suco de laranja e café. Em algodão o Brasil se posiciona em segundo maior exportador do mundo.

Por estes dados acima conseguimos ter uma noção da força que o Brasil tem nas negociações do agronegócio mundial.

De acordo com a Embrapa, nos últimos dez anos, a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, tendo como destaque os produtos acima citados: carne, soja, milho, algodão e outros.

Segundo a Embrapa, a produção brasileira de grãos cresceu 210% nos últimos 20 anos, enquanto a média mundial é de 60%. O levantamento da Embrapa também informa que a expectativa é que o país se torne, nos próximos 5 anos, o maior exportador de grãos do planeta.

A produção de grãos deve saltar de 270 milhões de toneladas pra mais de 318 milhões, uma alta de 27% até 2030, de acordo com a projeção do Ministério da Agricultura.

Um dos desafios do seguimento para manter-se em ascensão é atuar com as tecnologias que já são realidade no campo porém continuar ampliando o processo de modernização do setor visando aumentar a produção agrícola, efetuando investimentos em infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento e financiamento.

Atualmente, o Brasil é o principal parceiro comercial do país asiático em produtos agrícolas, há 3 anos consecutivos. Com os dados acima, temos uma grande visão do quão importante é o Brasil para os outros países quando falamos em agronegócio.

No dia 20 de maio deste ano, o ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Renjian, apresentou 4 propostas ao Brasil. Agora conseguimos entender o motivo de todo este interesse da China.

As propostas são, com certeza para realização mútua. Segundo o site poder360.com.br abaixo são as propostas:

 proposta 1: prevê ampliar aprendizagem mútua, com visitas, simpósios e cursos de capacitação para aprofundar confiança estratégica e promover sinergia entre as políticas nacionais;

proposta 2: fortalecer a inovação tecnológica, focando em áreas como criação de novos cultivares, conservação de terras aráveis, reciclagem de recursos, biodiversidade e mudanças climáticas, criando intercâmbios e parcerias técnicas visando o desenvolvimento de agrícola sustentável;

proposta 3: fomentar o comércio bilateral, alinhando projetos de investimento, elevando facilitação e otimizando o ambiente de investimento agrícola. Hoje, 6 empresas chinesas investem no agronegócio brasileiro, segundo Tang, que espera investimentos brasileiros na China;

proposta 4: prevê consolidar a cooperação multilateral, tendo em vista que o desenvolvimento sustentável depende de paz e estabilidade e de uma ordem internacional equitativa e justa. Ele destacou organismos como FAO, OMC e os BRICS, além de outros fóruns multilaterais.

Tereza Cristina da Agricultura, Pecuária e Abastecimento também estava no evento e comentou que tem interesse em proteger o meio ambiente para as gerações futuras “ A sustentabilidade é um conceito inerente à agropecuária no Brasil”, disse.

O poder do agronegócio brasileiro é grande e tem escala internacional, por isso cada vez mais países tem interesse em fazer parcerias e trazer investimentos a este setor.

Se você tem interesse de exportar algum destes produtos mas não sabe por onde começar, nós da Exmais estamos a sua disposição. Só agendar uma reunião sem custos!

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A internacionalização de profissionais

Obter informações do mercado internacional faz com que mudemos nossa forma de pensar, criar e desempenhar nosso trabalho profissional de uma forma diferenciada

O mercado nacional possui seus concorrentes e produtos que pensam no público brasileiro como um todo. Alguns produtos ou serviços são pensados especialmente na região ou na cultura do estado em que estão localizados.

No dia-a-dia do trabalho, acabamos desenvolvendo produtos e processos pensando somente naquilo que faz referência dentro da nossa cultura, pelo conhecimento que obtivemos na leitura e outros meios como filmes, teatro e música. Assim, ao desempenharmos nosso trabalho, nosso cérebro na busca de referências que temos e vivenciamos de alguma forma, deixando nossa criatividade limitada ao que conhecemos da nossa cultura e produtos nacionais.

Quando temos a possibilidade de viajar, conhecer pessoas diferentes, entrar na cultura de um país diferente do nosso, compreender seus costumes e gostos, as nossas referências dentro da mente mudam e produzimos de maneira diferente.   

Nosso curso de internacionalização de profissionais auxilia você a abrir este leque mental sem sair do lugar em que você esta hoje. Conhecer os processos do Comércio Internacional, as diferentes maneiras de desenvolver um produto para diferentes mercados, é uma nova maneira de mudar a nossa referência mental.

Hoje, a EXmais tem o objetivo de instruir os profissionais, fazendo com que eles tenham uma mentalidade diferente e compreendam um pouco do que é o mercado internacional e o mundo das vendas do comércio exterior.

Se você quer pensar diferente e expandir seus horizontes, venha fazer o nosso curso para então elevar o seu serviço a outro patamar! Entre em contato conosco pelo e-mail contato@exmais.com.br ou pelo telefone (11) 99791-1918 e agende já o seu curso!

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Entenda porque o frete internacional dispara e afetaram os produtos que consumimos diariamente.

Desde o início da pandemia o aumento do frete internacional foi acima de 200% para rotas na América Central e do América do Sul e isso impacta a nossa vida cotidiana hoje.

O preço habitual do frete internacional de uma rota do Brasil para a Venezuela sempre foi em média de 2 a 3 mil dólares. Hoje a mesma rota é encontrada por 7 a 8 mil dólares.

Todas as empresas que tem na sua cadeia de supply chain produtos que passam por transportes internacionais sofreram este impacto. Podemos ver isso nos produtos do nosso dia-a-dia, inclusive o pneu teve um aumento em torno de 40% e isso também impactou toda a cadeia de transporte interno. 

Segundo o site de notícias sobre transporte internacional Hellenic Shipping News, o aumento no frete internacional bateu a marca de 700% em alguns casos como a rota China-Paquistão. Segundo o Hellenic, o acréscimo do frete derivou do aumento das importações referente à reabertura parciais das economias mundiais devido ao covid-19. Isso se deu, pois uma vez que os países haviam consumido os produtos que possuíam internamente e necessitavam de mais produtos e insumos, o que fez eles aumentarem as suas importações e a procura por espaço nos containers e aviões de carga dispararam.

Além disso, durante este período da pandemia em que tudo ficou fechado na maioria dos países, por um certo período, muitos containers ficaram parados e isso atrasou o tempo para devolver o mesmo container vazio para então retomar à outra rota.

Assim, foram diversos os fatores que contribuíram para o aumento do frete que impacta hoje os produtos que compramos, pois dependemos do transporte internacional para estes produtos chegarem até nós.

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Dia mundial do chocolate: Vale a pena exportar esta delícia?

No dia 7 de julho celebramos o dia mundial do chocolate e hoje é dia de falar deste queridinho de muitas e muitas pessoas em todo o planeta. Ele que nos ajuda a manter o nível do humor, combate o colesterol, reduz a pressão arterial, ajuda na saúde do coração, respiratória, entre outros.

Em 2019 o Brasil exportou 50.722,61 toneladas de cacau em pó, manteiga/pasta resultando em uma receita de US$ 199,73 milhões. O cacau bruto/torrado em 2019 representou US$ 1,86 milhões de rendimento e ficou em 261º lugar no ranking de exportações brasileiras totais.

Segue abaixo a lista dos países destinos das exportações de cacau em pó, manteiga ou pasta de cacau do Brasil e sua representatividade:

Apenas Europa e os Estados Unidos correspondem a cerca de 55% do consumo do chocolate no mundo. O cidadão suíço consome mais de 9 kg de chocolate por ano, ficando em primeiro lugar no consumo desse alimento.

Os 10 maiores exportadores de chocolate do mundo, concorrentes das nossas empresas brasileiras, representam 70.5% destas exportações, são eles: 10º Suíça, 9º Reino Unido, 8°Canadá, 7°França, 6° Polônia, 5° Itália, 4° Estados Unidos, 3° Holanda, 2° Bélgica e a Alemanha em 1° lugar. Segundo a fonte World’s top export.


Agora falando de empresas fabricantes de chocolate com distribuição em escala mundial são elas: Mars, Mondelez, Nestlé, Ferrero, Kraft Foods e Hersheys. No gráfico abaixo está a nossa balança comercial referente a compra e venda de chocolate, segundo a Abicab – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, e também o gráfico com detalhes dos destinos das exportações brasileiras de chocolate.

Apesar de possuirmos toda a cadeia produtiva internamente nós ainda somos grandes importadores do produto. 


Existem grandes feiras de alimento mundial e também feiras específicas para o negócio do chocolate. Há grandes oportunidades para encontrar os concorrentes, entender sobre o paladar dos outros países e aprimorar o seu produto para o mercado internacional.

O mercado do chocolate é grande e representativo, tanto internamente, quanto no exterior. Independente da quantidade de concorrentes, sempre há espaço para um novo produto com um novo design para conquistar um novo seguimento ou país.   

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