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Assim como para toda ação, existe uma reação. Eu particularmente prefiro pontuar que em toda ação negativa, existe uma positiva, uma oportunidade a ser conquistada.

É fato que a pandemia colaborou para a subida dos custos de todos os produtos como a quebra na cadeia de abastecimento e alta da inflação. Porém é importante frisar a oportunidade gerada para as empresas que estão realmente estruturadas no seu processo de internacionalização.

A empresa que possui um departamento interno com estrutura e profissionais qualificados para realizar todo o processo de exportação desde a negociação até o fechamento de câmbio, pode lucrar com algumas situações atuais. 

A falta de containers e a alta dos fretes fez muitas empresas internacionais repensarem o seu modelo de negócios em todos os sentidos. Os compradores internacionais estão buscando novos produtos, outras linhas e variedade de produtos para distribuir em seu país que antes não costumavam fazer.

Isso pode ser pelo poder de compra que talvez tenha caído, pela necessidade de incorporar outros produtos, ou até mesmo contratar uma mão de obra para o seu site, que talvez  internacionalmente ficou mais barato. Inúmeras são as opções e oportunidades que levou o empresário internacional a diversificar o seu negócio.

Os compradores também estão considerando a mudança de fornecedores pela localização geográfica devido a alta dos fretes. Empresas Chilenas que antes compravam da China, agora buscam produtos no Brasil pois o frete é muito mais barato comparado ao frete agora cotado da Ásia para a América do Sul.

Sendo assim, muitas empresas estão buscando fornecedores em países ao seu redor, ou mais próximo que seu fornecedor antigo para poder pagar um frete mais barato.

As empresas preparadas para atender estes clientes com agilidade, informação e adequação estão lucrando com a obtenção de novos parceiros internacionais, podendo então criar fortes laços de negócios consistentes.

Esta é a oportunidade para atender aquele cliente que nunca quis comprar de você porque os chineses tem melhor preço. Agora o cenário mudou e as portas estão viradas para outras empresas preparadas!

Não perca tempo, se qualifique para o mercado internacional. Procure a Exmais.

Assim como falamos na matéria anterior, os processos indiretos são realizados por uma outra empresa que não é a fabricante/vendedora, que habitualmente podem ser considerados Traders.

Na exportação direta, toda a estrutura é feita pelo exportação, sendo assim importante construir um departamento internacional qualificado dentro de sua empresa para atender ao cliente internacional e realizar todo o processo independente.

Muitos empresários compreendem a cadeia do processo e devem estar se perguntando a diferença entre usar uma trading company e vender diretamente de sua empresa, pois em todos os casos ele terá a venda em seu faturamento.

Porém o processo internacional vai além do mero faturamento e fechamento de câmbio em moeda estrangeira. A gestão, o controle de dados, gestão de informações, maturidade para efetuar estratégias internacionais consistentes é o que envolve uma empresa que tem o controle da operação direta.

Para isso eu listei abaixo 8 vantagens das empresas que efetuam os processos diretamente:

• Controle da operação;
• Internacionalização e controle da marca;
• Maior domínio do planejamento interno;
• Desenvolvimento e qualificação da equipe interna;
• Flexibilidade da logística;
• Desenvolvimento de fornecedores;
• Redução de custos;
• Acesso direto ao cliente e ponto de venda;

Além das vantagens que listamos acima, a empresa tem outra muito maior que não mencionei. O conhecimento e amadurecimento para ter autonomia nas decisões internacionais que vão dirigir a sua marca mundialmente.

Fique ligado que toda segunda tem matéria nova no nosso Blog da Exmais! Comenta aqui embaixo se você curtiu e se a matéria foi válida para você!

A exportação e importação direta é feita do país em que a mercadoria é produzida para outro país, diretamente para a pessoa que a comprou, sem passar por nenhum intermediário.

Neste processo o importador e o exportador realizam as operações em seus nomes. É quando eles cuidam da sua própria operação.

Tradicionalmente este processo de exportação e importação era feito indiretamente, o que consiste quando a mercadoria é enviada e recebida por uma outra empresa que não a fabricante/vendedora ou o comprador diretamente.

O processo indireto era feito por Traders, porém com a globalização, o conhecimento dos processos e acesso, tornou mais fácil de realizar o processo completo independentemente.

A exportação direta é uma modalidade que exige um alto conhecimento das particularidades e exigências sobre o envio de mercadorias ao exterior. É necessário ter uma estrutura dentro da empresa para atender este cliente internacional diretamente, pois a responsabilidade da venda, negociações e transações é estritamente da empresa.

A empresa que pretende efetuar o processo direto precisa ter investimento na alta capacitação voltada para o Comércio Internacional, contratação de pelo menos um profissional sênior e ter consciência de investimentos em logística e marketing. Treinamentos também são considerados importantes.

Na exportação direta, não há incidência de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados é isento. É essencial conhecer bem sobre o comércio exterior para assegurar que os trâmites fiscais serão realizados adequadamente.

Se você gostou do post e ele foi útil para você, comenta aqui embaixo na nossa publicação.

Fique ligado que na próxima semana vamos postar as vantagens da realização dos processos diretos!

No mercado nacional a maioria das empresas tem o hábito de analisar o crédito do cliente, ver se o nome está limpo, analisar se os produtos que ele vende está no nível e canal que seu produto/serviço pede.

Internacionalmente falando, o cenário não muda, porém a nossa cultura é diferente. Nós temos o hábito de pensar valorizar mais os produtos e serviços estrangeiros, e assim nós acabamos não fazemos uma análise mais qualitativa para saber se realmente é uma empresa real, correta e que realmente conhece o mercado do seu produto.

Para isso nós compilamos aqui embaixo algumas dicas e informações para que você, empresário e analista de comércio exterior tenham uma outra visão sobre como escolher o seu cliente internacional.

Quais informações eu devo coletar sobre o meu possível parceiro internacional?

1. Mentalidade de extensão.

O seu parceiro internacional é uma extensão da sua empresa. Ele tem uma estrutura de distribuição no país de destino que você não possui lá. Sua empresa é no Brasil então toda a sua qualidade, padrão e nível devem ser apresentados no país de destino por meio de seus parceiros. A qualidade e valores do seu distribuidor devem ir na mesma direção da sua empresa.  

• Parceiros e concorrentes paralelos ao seu produto.
  Se você vende macarrão, é muito importante que seu importador e o seu distribuidor venda algum alimento paralelo a este produto, tipo queijo, molhos e outros produtos para que ele tenha em sua lista de clientes ativos os mesmos públicos que vão comprar seu macarrão. E isso serve para qualquer tipo de produto. Experiência no ramo e clientes ativos é algo que vai trazer resultado imediato na distribuição do seu produto no outro país.

• Estocagem do produto.

Saber a maneira no qual o seu cliente, estoca, carrega e distribui o seu produto no país de destino é de grande valia pois ele está construindo a sua marca lá fora. Ter uma boa logística, que tenha cuidado em todo o processo até o final da entrega é transferir a sua qualidade nacional para o seu parceiro internacional.
Uma vez fui visitar um importador que queria comprar alimentos e quando entrei no estoque dele, só tinha confecção e produtos de limpeza. Ele não tinha nenhuma estrutura limpa, em bom estado para receber alimentos. Este não é o padrão que buscamos para nossos distribuidores, então fique atento!

• Abertura para treinamento e auxílio.

Alguns clientes internacionais já tem sua própria estrutura de treinamento, padrão de uniformes para os vendedores, promotores, controle de sell-in e sell-out do cliente entre outros padrões e ferramentas.

Porém alguns clientes não possuem este tipo de padrão, principalmente em alguns países que tem uma economia inferior ao Brasil. Por isso é importante analisar a estrutura de treinamento comercial e controle de dados para que, quando o cliente não possuir, você tenha a possibilidade e autonomia para agregar valores à empresa dela e esteja apto para fazer este trabalho.

Esta e outras ideias você só consegue aqui no nosso blog! Fique atento que toda segunda-feira nós postamos matérias e ideias para te auxiliar no Comércio Internacional!

Recentemente tiver a divulgação do resultado da Balança Comercial do Brasil.

Muitas dessas informações já eram esperadas para quem acompanha de perto o cenário de comércio internacional. Mas também tivemos algumas surpresas boas.

O país segue altamente competitivo no seguintes produtos:

1 – Soja
2 – Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos
3 – Minério de ferro e seus concentrados
4 – Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos
5 – Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada
6 – Celulose
7 – Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas
8 – Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais
9 – Produtos para a Indústria da Transformação
10 – Açúcares e melaços

Mas nem tudo são flores. Alguns pontos de atenção precisamos ficar atentos segundo a CNI, como a questão de que o país vem perdendo relevância quando se fala de exportação de produtos industrializados. Para se ter uma ideia, em 1994 o país representava 2,69% do seguimento no mundo, contudo atualmente representamos apensa 1,19%.

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Nós já falamos aqui da Angola em outras matérias. Uma delas é sobre os 10 principais países para exportar segundo o ranking brasileiro, e a Angola está entre eles.

Isso porque ele um país com uma população de 31 milhões de pessoas, localizado no norte do continente Africano e que hoje é o principal parceiro importador de açúcar do Brasil.

A Angola foi colonizada pelos portugueses, sendo então o português a língua oficial do país, e a religião predominante é 93% classificado como cristianismo. Isso entre diversas outras características demonstram que o país é parecido com o Brasil em suas raízes e costumes, o que facilita a entrada de alguns produtos, uma vez que eles têm uma melhor adaptação ao mercado angolano.

Falando deste país que tem grandes laços de importação com o nosso país, segue abaixo a lista de produtos brasileiros mais importados pelos angolanos:

Além destes produtos, temos muitas outras empresas e seguimentos exportando para a Angola.

Por não ser uma país industrializado, eles praticamente precisam comprar de tudo dos outros países, tendo assim uma grande gama de compras para: produtos alimentícios como biscoitos, chocolates, molhos, massas entre outros seguimentos como calçados, confecção e outros produtos brasileiros com bons preços.

Espero que a matéria tenha lhe ajudado a abrir os olhos para um país com grande potencial de negócios e que anseia por bons produtos brasileiros!

É hábito de muitas empresas pensar que apresentar seu produto para o mercado internacional por meio de uma feira é algo que vai alavancar as suas vendas e construir uma marca.

Sim, com certeza pode quando trabalhado da melhor maneira possível.

Ir para uma feira e não construir toda uma estrutura por trás é como dar um tiro no próprio pé. Por isso venho por meio deste artigo mostrar a vocês, empresários, boa parte das ações que consideramos importantes ao inscrever-se para uma feira internacional. Segue aí!

5 Itens para aplicar ao participar de uma feira, antes, durante e depois também!

1. Visitar a feira um ano antes de inscrever-se para a exposição para conhecer o perfil dos visitantes e concorrentes que estão expondo na feira. Assim você saberá que a feira realmente é importante para sua empresa.
2. Preparar um bom material comunicacional. É importante construir um flyer ou material leve que o cliente possa carregar ao retornar de avião para o seu país. Materiais muito grandes e pesados, na maioria das vezes são deixados para trás porque o cliente acaba levando um pouco de tudo o que ele visita.
3. Prospectar possíveis clientes e convida-los para o seu stand. É importante fazer um bom trabalho de pré-feira para deixar seu stand movimentado e aproveitar a oportunidade de estar frente a frente com o cliente e apresentar seus produtos.
4. Fazer uma pesquisa de mercado. É importante, no primeiro da sua chegada o país, visitar os pontos de venda do seu produto e conhecer o perfil e preço trabalho no mercado. Com certeza você terá clientes do país sede visitando o seu stand também e é qualitativo apresentar informações de conhecimento adiantadas, isso mostrará conhecimento de mercado, preparação e maturidade. Não deixe para fazer isso no último dia de evento, pois todos os clientes já terão passado por você.
5. Efetuar um bom pós-feira. Assim como o pré-feira, o pós feira também é muito importante, pois agradecer a todos que visitaram seu stand é uma maneira de respeito. Se colocar a disposição para os interessados, providenciando materiais e sendo respeitosos é de grande valia, sendo o cliente um grande ou pequeno potencial para você, pois um dia o pequeno cliente pode se tornar muito grande!

Estas e outras ações são muito importantes, dependendo do país, da cultura e também do evento.

Se você quer participar de uma feira e não sabe como se preparar, venha e agende uma consulta, porque nós da Exmais podemos te ajudar!

Uma das coisas importantes no Comércio Internacional são os parceiros que escolhemos para seguir conosco, empresário, durante esta caminhada. Costumo dizer que o despachante aduaneiro é tão importante quanto a pessoa que faz o seguro do nosso automóvel. Ele pode dar informações importantíssimas para nós realizarmos um trabalho melhor com menores despesas e riscos.

Trabalho com um parceiro de despacho aduaneiro desde que comecei na área de Comércio Internacional e caminho com ele, pois temos o melhor suporte aqui para a Exmais.

Julio que é empresário, profissional de despacho aduaneiro e atualmente sócio-diretor da Nauta Loger Inteligência em Comércio Exterior. Ele que tem formação em Comércio Exterior, é despachante aduaneiro e tem mais de 16 anos de experiência em Comércio Internacional e vai compartilhar conosco o seu conhecimento referente a este serviço que hoje é essencial em nossa área de exportação e internacionalização de empresas.

Julio, bem vindo ao nosso blog.

Explique para nós os serviços que o despachante aduaneiro realiza e qual a importância deste parceiro hoje para a empresa exportadora.

Em linhas gerais, o despachante aduaneiro é o profissional responsável por representar o exportador ou importador juntos à Receita Federal do Brasil e nos diversos órgãos anuentes do Comércio Exterior brasileiro. Obviamente que suas atividades não se restringem apenas à representação, pois o despachante atua com bastante relevância em operações de importação e exportação, como por exemplo: confeccionando documentos que instruem um embarque ou mesmo analisando documentos emitidos pelo exportador e fazendo com que erros sejam evitados ou que processos sejam instruídos sem as devidas observações relacionadas às exigências previstas nas diversas regulamentações trazidas tanto pela RF quanto por órgãos anuentes.

Conte um pouco da história da Nauta Loger para nós. Como ela começou e de onde surgiu a ideia de seguir sua própria carreira empresarial?

Sempre atuei dentro de empresas privadas, e aprendi muito dentro de cada empresa que passei, mas em uma fase de minha carreira dentro de uma empresa que eu atuava já há 8 anos, eu percebi que eu não mais fazia parte do modelo de gestão da empresa e não concordava muito com as ações de gestores e mesmo da direção da empresa e, neste cenário que eu resolvi encarar o empreendedorismo e com a ajuda de pessoas que também buscavam algo novo para suas carreiras, nós fundamos a CargoBrax em Novembro de 2016, meu sócio e eu. Após dois anos de sociedade, nós encerramos nossa sociedade e, eu segui com as operações da empresa e ai foi quando, minha esposa se tornou minha sócia e nós contratamos um estúdio que criou uma nova marca para nossa empresa e redefinimos os propósitos que seguimos atualmente, assim surge a Nauta Loger Inteligência em Comércio Exterior, uma empresa que deixou se cuidar apenas de operações de seus clientes para ser um braço importante na tomada de decisões de seus clientes.

Quais os serviços que a Nauta Loger oferece hoje?

A Nauta hoje oferece, além do serviço de despacho aduaneiro de importação e exportação junto às Alfândegas no Brasil e no exterior, nós também oferecemos agenciamento de cargas aéreas, marítimas e rodoviárias saindo do Brasil para o exterior ou do exterior para o Brasil. Nos também oferecemos aos nossos clientes, serviço de assessoria na obtenção de redução do imposto de importação via ex-tarifário. Faz parte também de nossa prestação de serviços, a consultoria às empresas para estudo de viabilidade econômica de produtos a serem importados ou exportados com planejamento de logística e aplicação de custos e tributação nas operações. Nós também atuamos como apoio comercial de clientes exportadores fazendo o pós-vendas destes clientes, e para os importadores, nós oferecemos todo suporte no desenvolvimento de fornecedores no exterior através de contato direto do Brasil e com nossos parceiros no exterior.

Como o empresário pode minimizar seus riscos em uma exportação com a parceria entre ele e o despachante aduaneiro?

Ao realizar uma operação com o amparo de um despachante aduaneiro, o exportador pode evitar custos não previstos, com a emissão correta dos documentos, a atenção às exigências legais para a saída de mercadorias do Brasil, o acompanhamento da liberação da mercadoria em aduana, além de contar com a experiência de um profissional que se dedica a clientes de diferentes segmentos.

O que é o NCM e qual a importância desta consulta antes de exportar ou importar algum produto?

A sigla NCM significa Nomenclatura Comum do Mercosul, de maneira simplificada, é um conjunto numérico que podemos chamar de códigos, formado por 8 dígitos que correspondem a um determinado produto. Todo produto que circula dentro do mercado interno brasileiro ou no Mercosul, possui a obrigatoriedade de possuir seu código NCM. A NCM tem como base o Sistema Harmonizado de mercadoria que é utilizado internacionalmente. A fundamental importância de se consultar e de utilizar a correta NCM se deve ao fato de que o uso incorreto em uma mercadoria acarreta multa por erro de classificação, além de transtornos com correção e atrasos na liberação de mercadorias. Conhecer bem a NCM de seu produto minimiza os riscos em sua operação e, fundamentalmente na importação que temos à cada NCM um conjunto de aplicação de tributos a serem oferecidos, o uso incorreto, além de acarretar multa pela incorreção, pode gerar também multas sobre tributos recolhidos com valores menores em uma NCM errada.

Qualquer empresário do Brasil pode fazer contato para contratar seus serviços? Deixe aqui seu contato e comentários a adicionar no nosso tema.

Toda empresa, independentemente do porte, pode sim fazer contato conosco para tratar de assuntos relacionados a exportação e/ou importação. O contato de nosso escritório é o 14 3434-0102 ou email contato@nautaloger.com ou o meu email julio@nautaloger.com

Todos os departamentos são importantes para o bom fluxo da internacionalização dos processos da empresa. Cada departamento necessita de algumas adaptações e as pessoas de conhecimentos extras para atender a demanda do mercado internacional.

Algumas coisas são processos realizados de maneira diferente, porém outros são estritamente cultural e não conseguimos palpar. As empresas que mantém 100% a maneira de pensar e agir como o brasileiro, correm alguns riscos, como perder o cliente ou ele subir sem se explicar.
Um exemplo bem prático é achar que a cor da embalagem do seu produto no Brasil é a mesma considerada no país de destino. Pensar que a tabela de preços e o catálogo com as informações que o comprador do Brasil precisa, é a mesma que no exterior e não é.
Por isso é muito importante a adaptação e o desenvolvimento do pensamento internacional.

O cliente que está locado no outro país não tem conhecimento do seu processo interno, ele não sabe quantos dias habitualmente você demora para adaptar uma embalagem, alterar a modelagem do biquini ou até mesmo mudar a cor da corda da cadeira. Ele não sabe como é o seu processo.

É importante que o departamento de desenvolvimento/criação comunique os seus deadlines, compartilhe suas dificuldades. O cliente não está na nossa indústria presenciando o processo, então é estritamente importante que ele não fique “à cegas” esperando pela resposta final com o preço que vai vir daqui 20 dias.

Manter o cliente em constante comunicação informando o follow-up do processo é uma maneira de manter contato e mostrar interesse no negócio mesmo que, as vezes, com alguma morosidade que possa existir. Ele vai visualizar uma qualidade de serviço que não é palpável, mas que é muito importante quanto falamos da distância em que trabalhamos com os outros países.  

Morosidade é algo é que medido diferente em cada cultura. O que pode ser demorado para um Londrino pode não ser demorado para alguém que mora no interior de São Paulo. As vezes uma empresa Paraguaia tem o hábito de negociar com americanos e quando uma empresa brasileira diz para ele que vai demorar 20 dias para enviar o preço, ele simplesmente desiste por não estar mais acostumado a este tipo de processo.

Atender ao timing do cliente é importante porque depois deste tempo o “desejo” de comprar com a sua empresa pode ir embora porque outro foi mais rápido e mais atencioso.

Tenho um case de um amigo empresário que conseguiu atender a uma rede de academias da América do Sul desenvolvendo para eles uma linha de suplementos. Ele conquistou o cliente porque seu setor de desenvolvimento foi ágil e qualitativo no processo. Era o tipo de parceiro que a academia queria, mas não estava encontrando, alguém que fizesse o processo no timing dele, mais rápido do que todos os outros.

Construir um departamento de desenvolvimento bem alinhado consigo, comunicativo em que compreende os pontos e necessidades de realizar o feedback, deadline e follow-up para o cliente internacional é importantíssimo.

Desenvolver produtos que estão à frente do mercado é um diferencial. O Desenvolvimento é que fomenta as ideias e faz a empresa sempre caminhar um passo a frente de seus concorrentes e ser inovadora. Como diz um empresário amigo meu: “Eu gostaria que meus produtos tivessem alma”. Esta é a melhor maneira de mostrar o quanto o desenvolvimento é a alma do negócio, ou do seu produto no caso.   

Quando desejamos abrir outros mercados, temos que estar aptos e disponíveis para atendê-los com uma agilidade e qualidade de serviço maior que a nossa cultura nos exige. Estar com a mente aberta para entender que o outro necessita de informações diferentes, processos diferentes e adaptações é muito importante.

Estarmos com a mente aberta para compreender a cultura do outro país é entender o que precisamos mudar em nossos processos, produtos e serviços, dentro da empresa para esta internacionalização, seja ela pequena ou grande para a empresa.

Você quer conhecer mais sobre qualidade de processos e disseminação de cultura internacional dentro da sua empresa? A Exmais está aguardando o seu e-mail no contato@exmais.com.br!

Abordamos tanto este tema aqui no nosso blog e quando me dei conta, não havia escrito propriamente sobre a internacionalização.

Explicamos a diferença entre internacionalização e exportação; também falamos da cultura de internacionalização que é muito importante dentro de um ambiente empresarial.

Para abordar sobre a internacionalização eu começo explicando que ela pode ser muitas coisas em seu âmbito. É possível a internalizar empresas, produtos, marcas, serviços e até mesmo pessoas.   

Internacionalização é levar o serviço ou produto para o mercado internacional. Dar e ter acesso a outros mercados, pessoas e culturas. Conhecer outros mercados além do Brasil e entender os consumidores é uma maneira de internacionalizar o seu conhecimento. 

Vender sua confecção e exportar o seu produto é uma maneira de internacionalização. Abrir uma loja em Medellín na Colômbia também é internacionalizar o seu negócio.

Levar o seu setor de desenvolvimento para uma viagem à Nova York para conhecer a cultura da cidade para então desenvolver uma coleção específica para aquela região, é internacionalizar primeiro o conhecimento e a mentalidade de seus colaboradores para depois montar ações internas focadas em internacionalizar a sua marca e seu negócio.  Internacionalização também contém o seu passo a passo! Não é difícil, basta compreender que o contexto pode ser amplo e aplicável de várias formas para obtermos um melhor resultado do projeto.

Abrir uma franquia do seu Café em Portugal;  prestar serviços de contabilidade e advocacia para o Paraguai é internacionalizar o seu negócio.

Obter conhecimento sobre o país que se deseja desbravar e disseminar este conhecimento sobre, concorrentes, consumo, mercado, compradores e outros dentre sua equipe é criar uma cultura de pensamento diferente da brasileira.

Internacionalizar é viver as experiências de outros países, conhecer o seu cliente e seus hábitos. É abrir uma empresa no exterior, contratar parceiros e exportar mas além de tudo é trazer a cultura internacional para dentro de sua empresa para com os seus colaboradores.

 São pequenos hábitos que constroem a mentalidade de empresas consistentes no mercado internacional.

Quer aprender mais?! Agenda uma reunião com nós pelo contato@exmais.com.br