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Donas do mundo

Através de anos de lutas, as mulheres conquistaram e seguem conquistando, dia após dia, seus espaços na sociedade, especialmente nos âmbitos de trabalho que eram majoritariamente masculinos.

E foi devido a tais feitos que em maio de 1908, nos EUA, comemorou-se o primeiro dia da mulher no mundo. Mesmo após um século desde a data, a jornada de batalhas continua, assim como a importância de discutir o assunto e celebrar esse dia.

Um setor é digno de destaque, o comércio exterior, que é liderado pelas mulheres. Segundo o artigo “External Trade Effects on Woman Employment: the Case of Brazil” escrito por Marta Reis Castilho, nas exportações, as mulheres correspondem às seguintes participações: 34%, 44% e 53% (nas categorias de baixa, média e alta qualificação respectivamente). Já nas importações as mulheres ocupam uma parcela maior dos empregos de qualificação mais elevada (32,4%) e um percentual menor para os de menor qualificação (28,9%). 

As mulheres já estão envolvidas no ramo desde as primeiras civilizações, nas quais, ainda que de forma sutil, a presença feminina já fazia a diferença nesse tipo de comércio e com sutileza e inteligência foi transformando esse meio de trabalho.

Conseguir ocupar um cargo de gerência e liderar um espaço de domínio e preferência masculina é de grande mérito, e uma realidade no Comércio Exterior. O ingresso de mulheres nos setores de importação e exportação faz com que ocorra um grande fenômeno de representatividade, pois, ao verem lideranças femininas, outras mulheres se sentem encorajadas e inspiradas a buscarem o mesmo caminho.

É evidente o quanto o papel da mulher mudou e expandiu-se ao longo dos séculos para que se conquistasse a liberdade de ser o que quiser e realizar o que deseja hoje em dia.

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Exportação de couro

O ano de 2022 registrou números favoráveis na exportação de componentes para couro e calçados brasileiros. Conforme a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), no ano passado, as exportações do setor geraram US$ 421,2 milhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior e o crescimento é ainda maior no comparativo com 2019, sendo equivalente a 19%.
O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, afirma que 77 países receberam componentes do Brasil e 54 deles registraram crescimento, registro positivo para o ano. De acordo com ele, “Mais de 150 tipos de produtos foram exportados ao longo de 2022. Foi um ano que, apesar de um desaquecimento nos últimos dois meses, foi positivo. Segundo o gestor, o ajuste da produção no pós-pandemia, a reinserção da China no mercado internacional, após o fim da política de Covid zero e o aumento de custos em função da inflação mundial influenciaram a desaceleração dos últimos meses de 2022. “O mercado deverá ajustar-se em 2023 e precisamos agora firmar o espaço conquistado no ano passado”.
A Argentina foi o principal destino dos componentes brasileiros ao longo de 2022, importando o equivalente a US$ 83,5 milhões, acréscimo de 28% em relação a 2021. Em seguida, estão China, Portugal e Estados Unidos, sendo o quarto colocado, a surpresa mais positiva de 2022, com US$ 10,5 milhões e incremento de 54% em relação a 2021. Segundo Ribas Júnior, “ao longo do ano passado, tivemos uma missão de sustentabilidade nos Estados Unidos que deixou bastante claro o objetivo dos compradores locais de, gradualmente, substituir as importações da Ásia, por motivos de qualidade e sustentabilidade, onde temos vantagem sobre os demais players do setor”.
O estado responsável pela maior parte das exportações foi o Rio Grande do Sul, que embarcou o equivalente a US$ 238 milhões, seguido de São Paulo, o qual gerou US$ 48,35 milhões em exportações, Bahia e Ceará.
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Brasil exporta beleza

Um dos setores de produtos brasileiros que vem crescendo anualmente comércio internacional e demonstrando a qualidade da produção nacional e a importância do setor para a economia é o de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Devido ao reconhecimento mundial da qualificação dos procedimentos estéticos brasileiros, as empresas focadas na beleza e no bem-estar tem grandes oportunidades de se posicionarem no mercado internacional e participarem ativamente.

As redes de estéticas foram, pelo terceiro ano consecutivo, o mercado que mais cresceu no Brasil e se destacou no exterior, de acordo com a Associação Brasileira de Franquias (ABF). O Brasil foi o quarto maior mercado de estética e beleza do mundo, após o ramo de franquias, na área da Saúde, Beleza e Bem-estar, faturar aproximadamente R$ 34,2 bilhões. Além disso, o turismo estético também ganhou força nos últimos tempos, podendo virar lei no Brasil a fim de atrair investimentos estrangeiros, com possibilidade de injetar R$ 15 bilhões na economia, de acordo com o Ministério do Turismo.

De janeiro a setembro de 2022, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos cresceu 13,5% no âmbito das exportações em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). A renda atingiu US$ 128 milhões, com destino a 117 países, sendo os principais Argentina (US$ 47,39 milhões), Estados Unidos (US$ 16,84 milhões) e Colômbia (US$ 9 milhões).

São principalmente as características de produção sustentável e da associação de branding com a fauna e a flora nacionais, em especial da Amazônia, que fazem os produtos nacionais desse setor ganharem destaque no mercado internacional, conforme a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

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Como estabelecer o preço de exportação?

Estabelecer o preço de exportação de um produto vai muito além da simples conversão de moedas, são vários os fatores que influenciam a formação do preço, como os custos adicionais de fabricação, taxas, margem de lucro e competitividade.

Por isso, preparamos uma lista detalhada do que deve ser considerado na constituição dos valores.

Custo de produção

No cálculo do custo de produção deve considerado as despesas fixas e variáveis das instalações, o investimento em matéria-prima e o custo da mão de obra.

Diferenças entre os mercados interno e externo

Alguns impostos incidirão apenas na venda para o mercado interno, enquanto outros serão exigidos apenas para a exportação.

A logística também considerará diferentes custos, como as despesas com o frete internacional, o seguro, as taxas portuárias ou aeroportuárias e a embalagem ideal para o armazenamento e o transporte.

É necessário verificar quais são os Incoterms relacionados no contrato.

Custo de profissionais e serviços

Uma empresa especializada em Comércio Exterior irá otimizar o processo de exportação e cuidar de todas as questões legais referentes, resultando em um melhor retorno financeiro para as operações de exportação.

O custo desse tipo de serviço também deve ser calculado na formação do preço de exportação, assim como os custos aduaneiros.

Preço da concorrência no mercado externo

Deve haver uma pesquisa sobre os preços praticados por concorrentes diretos e similares no mercado exterior. O valor deve ser atrativo o suficiente para que valha a pena, para o comprador, importar as suas mercadorias em lugar de adquiri-las no mercado interno.

Margem de variação cambial

É necessário considerar uma margem de variação cambial na formação do preço de exportação devido ao tempo entre firmar o contrato e receber pelos produtos vendidos. Nesse período, o valor moeda estrangeira pode ficar muito abaixo da cotação em que a venda foi realizada e, assim, haver prejuízos.

Imposto de importação no destino

Também é importante saber o imposto no país de destino, já que isso implicará totalmente no seu preço de venda e competitividade com o concorrente.

Outras informações e custos também são muito importantes analisar, pois dependendo do processo é necessário adicionar ao seu preço.

Se você deseja montar sua tabela de preços, entre em contato com a gente pelo telefone (11) 99791-1918

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Queijo mineiro pode se tornar Patrimônio da Humanidade

O queijo artesanal mineiro pretende entrar para a lista de alimentos que são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade reconhecido pela Unesco. Uma comitiva composta por representantes dos governos de Minas Gerais e federal, juntamente com os produtores de queijo do estado, foi a Marrocos para promover os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal. 

A promoção deste bem cultural integra a programação da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat. Os representantes brasileiros estiveram presentes na cerimônia e levaram na bagagem algumas dezenas de queijos artesanais para impressionar os conselheiros e apresentar a candidatura.

A secretária adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa afirma “é uma honra estarmos aqui no Marrocos, na 17ª Reunião de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco. Viemos para representar os modos de fazer o queijo minas artesanal com o intuito de promover esse nosso importante patrimônio imaterial. É muito necessário que juntos possamos fortalecer nossa cultura, nossa arte e também os saberes tão importantes para Minas Gerais”.

O Centro de Referência do Queijo Artesanal (CRQA), um dos parceiros que participa da missão, foi responsável pela montagem de uma exposição imersiva que conta as histórias, o modo de vida e a produção dos queijos artesanais no estado, além de levar para o Marrocos a chef Bruna Martins que preparou degustações de iguarias simbólicas da culinária de Minas Gerais para os representantes da Unesco.

O reconhecimento internacional é a última etapa de um processo que começou há 20 anos. Em 2002, o modo de produção do queijo mineiro se tornou patrimônio estadual e seis anos depois, em 2008, tornou-se patrimônio nacional.

Subir mais um degrau será importante para o desenvolvimento da agropecuária e gastronomia na região, assim como para a abertura de mercado e também para que os produtores tenham acesso as outras fontes de recursos e financiamentos, inclusive internacionais.

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Hora da Consultoria

Exportar não é uma tarefa simples, exigindo conhecimento especializado sobre todas as etapas, processos burocráticos e, principalmente, sobre o mercado internacional. Por isso, uma boa alternativa é começar com pequenos passos e, pouco a pouco, dominar esse caminho.

Pensando nisso, a ExMais criou a Hora da Consultoria. Um serviço individualizado que tem como objetivo dialogar e sanar dúvidas de empresários sobre o universo do comércio exterior, assim como te ajudar a solucionar problemas pontuais caso já haja clientes em busca do seu serviço.

Cada produto tem suas particularidades no processo de exportação, assim como cada mercado vive momentos diferentes. Dessa forma, temos o intuito de familiarizar a empresa as suas especificidades no comércio internacional e juntos darmos os primeiros passos dessa jornada.

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Perspectivas para o Comércio Internacional em 2023

No âmbito do comércio internacional, 2022 termina com algumas incertezas, principalmente devido as mudanças políticas que ocorrerão nacionalmente no próximo ano. Além disso, os efeitos da Covid-19 e os desdobramentos da Guerra na Ucrânia ainda impactam significativamente as perspectivas para o Comércio Exterior em 2023.

Porém, não é só o Brasil que sofre com a instabilidade, todos os países que participam ativamente no comércio internacional foram atingidos pelos impactos da Covid-19, dos conflitos geopolíticos, a falta de contêineres e o aumento do preço da energia. Ainda assim, a expectativa é de recuperação em relação aos problemas, como por exemplo o transporte marítimo que deve passar por descongestionamento dos portos, acarretando uma queda sustentável nas taxas de frete em 2023.

A tecnologia é uma das principais promessas para o próximo ano, acredita-se que essa receberá ainda mais importância no cenário do Comércio Exterior, uma vez que as empresas precisam cada vez mais simplificar processos e garantir uma dinâmica altamente competitiva das operações, assim como, reduzir o máximo de custos e preservar a escalabilidade do negócio.

As inovações são essenciais para assegurar resultados consistentes no mercado. As tecnologias, portanto, devem afetar a composição do comércio, aumentando o componente de serviços, promovendo o comércio de certos bens – como produtos sensíveis ao tempo – alterando os padrões de vantagem comparativa e afetando a complexidade e a extensão das cadeias globais de valor.

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Brasil cresce na exportação de tecnologia

As exportações brasileiras somaram US$ 27,298 bilhões, o que representa uma alta de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Parte desse aumento ocorreu devido as exportações de tecnologia que já apresentaram um crescimento maior que a média mundial. Em 2021, o setor foi responsável por movimentar US$ 734 bilhões no mundo, porém o Brasil ainda representou apenas 0,36% desse valor.

O especialista em comércio exterior Sandro Marin afirma que o país tem grande potencial de crescimento neste segmento, segundo ele “é perceptível que o investimento da iniciativa privada e a capacitação de novos talentos na área da tecnologia como é o caso da Indústria 4.0 e lançamento de novos produtos irão impactar positivamente no desenvolvimento das exportações nos próximos anos”.

Um exemplo do avanço brasileiro na tecnologia é o recém-lançado Safety Lock, uma tecnologia inédita no mundo que permite o controle das travas da carreta do celular, sem que os motoristas de caminhões precisem sair da cabine para fazer o travamento. Foram mais de 5 anos de estudos, pesquisas e visitas a fábricas de implementos rodoviários, terminais e portos para o desenvolvimento do produto final que promete revolucionar o atual sistema utilizado a mais de 60 anos e deve começar a ser produzido e exportado em 2023.

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Do interior paulista para o mundo

São Paulo é o estado que mais exporta seus produtos no país. Procedendo da metalurgia, agronegócio e outros setores, a produção e exportação paulista atende as principais demandas de todas as partes do mundo.

Responsável por 20,67% das exportações brasileiras, o estado ocupa o primeiro lugar no ranking e até outubro de 2022 havia movimentado US$ 56,9 bilhões. Apesar do volume se concentrar na capital e região metropolitana, o interior paulista é uma potência no mercado internacional.

No noroeste de São Paulo, estão instaladas cerca de 9 mil indústrias espalhadas por 102 cidades abrangidas pelo Centro das Indústrias de São Paulo (CIESP). Somente na área de alimentação são cerca de 300 empresas do primeiro setor.

Algumas cidades ganham destaque em setores específicos, como, por exemplo, Franca, cuja cadeia regional produtiva de calçados masculinos reúne mais de 3,7 mil empresas e produz cerca de 37 milhões de pares de calçados por ano, e Catanduva, que produz 70% de todos os ventiladores comercializados no Brasil. Outros munícipios chamam atenção pelos números, Araraquara exportou até outubro desse ano US$ 548,76 milhões em produtos, Ribeirão Preto atingiu a marca de US$ 331 milhões; São Carlos US$ 390 milhões.

Na região do noroeste paulista, 23 cidades movimentaram cerca de US$ 780 milhões em produtos destinados a outros países até outubro de 2022, além das demais negociações realizadas nos municípios menores.

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Panetone brasileiro conquista mercado internacional

Em 2022, a venda de panetones aumentou 10%, e para a fabricante brasileira Village, esse resultado foi ocasionado pelas exportações. O diretor da empresa, João Diogo, afirma que os produtos vendidos para o Japão, por exemplo, atendem tanto aos próprios japoneses quanto os brasileiros que vivem lá.

A exportação deve ser responsável por mais de um quinto (22%) das vendas de panetones esse ano. Em 2021, as vendas para o mercado internacional foram de 8%.

Além do Japão, a marca exportará para Portugal e Venezuela, e está em fase de negociações com França, Inglaterra, Uruguai e Paraguai.

Segundo o diretor, vender para o exterior é mais fácil do que para algumas regiões do Brasil, já que o frete no mercado nacional começa em 13% do valor do produto, enquanto no exterior a taxa é FOB (free on board), ou seja, o vendedor não é responsável pela entrega.

A Pandurata, maior fabricante de panetones do país e dona das marcas Bauducco, Visconti e Tommy, denomina-se também como maior fabricante de panetones do mundo. Segunda a empresa, a Bauducco alcança mais de 50 países, como Espanha, Canadá, Japão, Austrália e Angola e em alguns países latino-americanos, o panetone brasileiro já é um produto habitual.

Os produtos são feitos em quatro fábricas nacionais, localizadas nas regiões sudeste e nordeste, e em uma fábrica instalada em Miami, EUA, que foi inaugurada em 2018.

A marca argentina Arcor possui quatro fábricas no Brasil e exporta o panetone local para todo o continente americano. Anderson Freire, diretor de marketing, afirma que “os Estados Unidos são um dos principais compradores do continente.”

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