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Ampliação do Comércio Exterior de Pescado Brasileiro

Na abertura da quarta edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC) em Foz do Iguaçu (PR), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes destacou que abrir novos mercados para o pescado brasileiro é uma das metas.

Segundo Montes, “a meta do governo é abrir mercados para que vocês possam estar lá fora entregando nosso produto com qualidade, sustentabilidade e gerando empregos. Temos responsabilidade em produzir alimentos em quantidade e qualidade para combater esse fantasma que vem nos assombrando que é a insegurança alimentar”.

Durante o primeiro semestre de 2022, as exportações da piscicultura brasileira dobraram em valor e cresceram 14%, somando um total de US$ 14 milhões e quase 5 mil toneladas, de acordo com o informativo sobre Comércio Exterior da Piscicultura, produzido pela Embrapa.

De acordo com o secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jairo Gund, o Mapa tem trabalhado junto aos adidos agrícolas para levantar as potencialidades do pescado brasileiro no mercado mundial, além dos esforços para reabrir o mercado europeu.  “Há muito potencial que os empresários brasileiros ainda não tinham identificado. Com essas informações, vamos montar um plano de ação junto com o setor privado para abrir esses mercados específicos que possam ser de grande valor agregado e interesse para o setor”.

Em 2020, a produção brasileira foi de aproximadamente 630 mil toneladas de peixes através da aquicultura, indicando um aumento de 5% em relação ao ano anterior, conforme dados do IBGE e FAO. O Brasil é o 13º no ranking mundial de produção aquícola.

Dados do IFC mostram a grande importância da aquicultura brasileira no mercado nacional e global. Com um crescimento anual de 10%, são 1 milhão de famílias de pescadores e 300 mil famílias de aquicultores, atividade que promove 16 mil trabalhos diretos e indiretos nas indústrias de processamento. 

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Oportunidades de exportação: Espanha, França, Malásia e Tailândia

Os estudos Perfil País oferecem visão panorâmica e análises sucintas sobre os principais mercados mundiais, permitindo às empresas brasileiras rápido acesso aos aspectos mais relevantes para comércio e investimentos. Neles estão disponíveis informações como oportunidades para negócios brasileiros no país, macroeconomia, balança comercial, principais concorrentes e fornecedores, governança, investimentos e acordos em comércio internacional, entre outras.

Quatro novas edições do Perfil País acabaram de ser lançadas, dessa vez com foco na Espanha, França, Malásia e Tailândia. Nelas, encontra-se um panorama econômico de cada país selecionado, junto a análises de oportunidades e os desafios.

As exportações para a Espanha contabilizaram US$ 5,4 bilhões em 2021 dando continuidade a um superávit na balança comercial brasileira ao longo dos últimos cinco anos. A soja e o petróleo foram responsáveis por cerca de metade das vendas brasileiras para o mercado espanhol e segundo o Mapa de Oportunidades, 404 produtos brasileiros têm potencial competitivo nesse mercado.

Já a França, segunda maior economia da União Europeia e sétima do mundo, somou uma corrente de comércio com o Brasil de US$ 7,3 bilhões em 2021, sendo farelo de soja e minério de ferro os principais produtos brasileiros exportados.  A entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia deve gerar benefícios para as exportações brasileiras, que registram 370 oportunidades para o comércio com o país, de acordo com o Mapa de Oportunidades.

Desde 2017, a Tailândia e a Malásia registram um balanço comercial superavitário para o Brasil e em 2021, a corrente de comércio do Brasil com a Tailândia foi de US$ 4,8 bilhões e de US$ 6,3 bilhões com a Malásia. Atualmente, o Mapa de Oportunidades identificou 325 oportunidades comerciais na Tailândia e 270 na Malásia.

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Redução da Tarifa Externa Comum

Nesta quarta-feira (17), o Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) formalizou a redução em 10% das alíquotas da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, trata-se de uma tarifa de importação utilizada pelos países do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O objetivo de tarifa única é evitar disputas tarifárias dentro do grupo.

Essa redução foi aprovada pelo bloco em julho. O presidente Jair Bolsonaro não compareceu à cúpula dos líderes do bloco durante a ocasião, porém enviou um vídeo em defesa da redução da tarifa.

A redução foi incorporada na norma brasileira pela Camex. A resolução entra em vigor no dia 1º de setembro, formalizado pelo Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A resolução “busca estabelecer uma estrutura tarifária mais eficiente para ampliar a inserção dos países do Mercosul no comércio internacional, além de aumentar a competitividade e a integração das economias do bloco” de acordo com o Ministério da Economia. E ainda segundo a pasta, a redução afeta a “maior parte do universo tarifário, resguardadas as exceções já existentes no bloco”.

Devido a dois outros cortes no imposto de importação anunciados pelo governo, o Brasil já estava trabalhando com uma Tarifa Externa Comum reduzida. Um corte permanente de 10% foi aprovado em novembro de 2021 e em maio deste ano, outro de 10%, com duração até o final de 2023.

A redução do imposto de importação de sete produtos, incluindo, airbags para proteção de motociclistas, proteínas do soro do leite, e complementos alimentares, também foi aprovada pela Camex. Assim, esses produtos passam a integrar a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec).

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Reforço das parcerias comerciais entre Brasil e Estados Unidos

Um decreto que faz valer regras comerciais e de transparência de um acordo entre Brasil e Estados Unidos assinado em 19 de outubro de 2020 foi editado pelo presidente entrou em vigor no dia 9 de junho desse ano. Segundo os Ministérios das Relações Exteriores e da Economia, “trata-se de pacote comercial ambicioso e moderno, que visa à promoção dos fluxos bilaterais de comércio e investimento”.

O objetivo desse Protocolo é modernizar as regras de intercâmbio comercial, ocasionar a redução de burocracias e custos de operação, atendendo reivindicações do setor privado dos dois países. Esse ainda contém 3 anexos sobre facilitação do comércio e da administração aduaneira, boas práticas regulatórias e anticorrupção.

“O anexo sobre facilitação de comércio é o texto mais avançado negociado nessa área pelo Brasil, indo além, em diversos aspectos, do Acordo sobre Facilitação de Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio (OMC). O anexo a respeito de boas práticas regulatórias representa o primeiro acordo com cláusulas vinculantes já adotado pelo Brasil. O anexo anticorrupção reitera, bilateralmente, obrigações legislativas a que os dois países se comprometeram no âmbito multilateral”, descreve o Ministério da Economia.

As mudanças acarretadas tendem a alavancar a parceria comercial entre os dois países, criando oportunidades de negócios e crescimento das empresas inseridas nessa relação.

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As Feiras Internacionais de Negócios

Uma das formas mais eficazes de estudar um mercado, conhecer a concorrência, identificar representantes e promover vendas é viajar para o exterior e conhecer o seu nicho de mercado através da vivência.

Participar de feiras internacionais no Brasil e no exterior são uma oportunidade eficaz para a aquisição desse domínio do mercado almejado. As feiras comerciais tornaram-se um dos mais eficientes canais de contato.

Mas antes de participar de um evento como expositor, é importante conhecer como visitante as principais feiras do setor de seu interesse. Se bem empreendida, essa visita proporcionará aprendizado para a participação eficiente como expositor.

Pontos importantes

– Atendimento aos visitantes, equipe capacitada para se comunicar em outros idiomas e com total conhecimento sobre o produto.

– Distribuição de catálogos e material promocional;

– Lançamentos de produtos;

– Análise de preços dos produtos concorrentes;

– Exposição eficiente dos produtos ofertados e suas características;

– Escolha de locais estratégicos;

– Técnicas mercadológicas utilizadas.

Vantagens

– Contato direto com potenciais clientes;

– Publicidade para os produtos da empresa;

– Reação imediata do público e percepção de mudanças necessárias;

– Concretização de vendas.

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Zara, um caso de sucesso de internacionalização

A Zara, empresa espanhola, é uma rede de lojas de roupas e acessórios que está presente em cerca de 96 países e conta com milhares de estabelecimentos, sendo uma das principais no ramo da moda.

A marca teve seu início em um galpão na cidade de La Coruña e desenvolveu-se gradativamente, tornando-se um caso de sucesso. A história começa quando o espanhol Amancio Ortega, aos 14 anos, torna-se garoto de recados de uma camisaria chamada La Gala, de grande importância e requinte em sua cidade. Lá o jovem percebeu seu interesse pelo ramo, a lucratividade do setor e adquiriu experiência. Aos 27 anos, decidiu abrir sua própria empresa de confecção, que produzia roupões femininos com o trabalho de sua família.

Aos poucos, o negócio foi crescendo e ingressou no varejo, sendo fundada a primeira loja em 1975. Em menos de 10 anos, a empresa já contava com outras lojas em grandes cidades espanholas, oferecendo coleções de roupas femininas e masculinas em sintonia com as tendências mundiais e a preços acessíveis.

Foi em 1988, que se iniciou sua internacionalização com a abertura de uma loja em Portugal. Pouco tempo depois, Nova York e Paris receberam a empresa e em sucessão, México, Grécia, Bélgica e Suécia, em 1999 são criadas filiais também no Brasil, Alemanha e Holanda. Um marco da expansão e a principal conquista internacional foi a inauguração da primeira loja em uma das capitais da moda, Milão.

Em 2006, a milésima loja foi aberta, na artística cidade italiana de Florença, e a marca ingressa também no mercado digital.

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Feiras nacionais e o comércio internacional

As feiras de negócios são um dos principais instrumentos do comércio internacional, cumprindo função de promoção, pesquisa de mercado, prospecção e comercialização. No Brasil, existem importantes feiras nacionais, como a Feira do Empreendedor, Salão do Automóvel e a Agrishow.

Nesses eventos estão oportunidades de conhecer o movimento mundial. As empresas iniciantes podem confrontar o mercado de forma ampla, seus concorrentes e o posicionamento de potenciais clientes, já as empresas mais experientes, avaliar e elaborar novas estratégias, buscando novos parceiros e redes de venda, testando a aceitação de novos produtos e avaliando oportunidades também de compras.

Além disso, são nas feiras nacionais que surgem diversas oportunidades de negócios com clientes de outros países, principalmente os clientes da América do Sul que buscam feiras brasileiras para visitar e buscar novos fornecedores.

Isso fortalece a imagem da empresa, tanto para o mercado nacional quanto para os clientes internacionais que aqui visitam.

Participar de feiras nacionais trata-se de um investimento para ampliar as fronteiras de qualquer negócio e promover a cultura exportadora.

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Fipan, Feira Internacional da Panificação, Confeitaria e Food Business

A Fipan é Feira Internacional da Panificação, Confeitaria e Food Business, uma das principais feiras de negócios da indústria de food service e a maior da América Latina. Promovida pelo SAMPAPÃO, tem como principal característica a efetivação de negócios durante a sua realização, sendo líder em visitação de proprietários, diretores e gerentes.

A Feira oferece uma enorme variedade de oportunidades aos profissionais e gestores de padarias, confeitarias, restaurantes, pizzarias, buffets, lanchonetes e de todo setor de food service, a fim de agregar melhoria de eficiência e conteúdo para aprimorar habilidades e ampliar resultados.

É na Fipan que ocorre o encontro de lançamentos e inovações da indústria de fabricantes e fornecedores líderes. As empresas expositoras que atendem Panificação, Confeitaria e toda a cadeia do food service apresentam especialistas em produtos e demonstrações práticas que contribuem para a atualização dos profissionais do setor e possibilitam uma infinidade de conexões e parcerias.

Ocorre anualmente em São Paulo, no mês de julho e atrai visitantes de mais de 40 países anualmente, além de ter como expositores empresas da Itália, Holanda, Portugal, Alemanha, China, França e Espanha, demonstrando a importância do evento no cenário internacional e a forte representatividade do Brasil junto a empresas internacionais.

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Oportunidades e desafios da exportação brasileira na Colômbia

A Colômbia está entre as economias mais atrativas na América Latina para o comércio internacional. No entanto, existem alguns desafios nas negociações com esse país.

Confira as principais oportunidades e desafios.

Oportunidades

O Brasil é o 4° principal fornecedor colombiano e a Colômbia está entre os 30 principais destinos da exportação brasileira.

A pauta brasileira é diversificada e possui grande participação de produtos de alto valor agregado.  

Os alimentos produzidos no Brasil estão entre algumas das coisas do que o Brasil mais exporta para o Colômbia, o café não-torrado ocupa a 5° posição e o milho.

A Colômbia é o 2° país com mais produtos com oportunidade de consolidação para o Brasil, com destaque para veículos, produtos de plástico, metalúrgicos e químicos orgânicos.

É o 2° país alvo em número de projetos setoriais desenvolvidos pela Apex Brasil, com foco em variados setores do agronegócio, indústrias e serviços.

A maior parte das importações colombianos são provenientes de acordo, dente eles o ACE72 em parceria com o Mercosul que resultou em um aumento médio anual de 7,2% das exportações brasileiras para o país a partir de 2017.

Desafios

A China e os EUA são os principais fornecedores colombianos e correspondem juntos a quase metade das importações do país.

O custo do frete marítimo internacional aumentou desde o início da pandemia e em 2022 se agravou devido a alta dos preços dos combustíveis, escassez de contêineres e as novas restrições de circulação do comércio chinês. E no caso da Colômbia, essa alta comprometeu o diferencial competitivo brasileiro.

A Colômbia está em 4º lugar entre as 77 jurisdições classificadas quanto ao nível de complexidade de seu ambiente de negócios, apresentando dificuldades em termos de impostos, contabilidade, compliance regulatório e regras de câmbio internacional.

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Revisão Aduaneira

Cada canal de parametrização (verde, amarelo, vermelho e cinza) possui algum tipo de conferência realizada pela Receita Federal Brasileira. No canal verde o desembaraço das mercadorias acontece automaticamente, no canal amarelo há a exigência de conferência documental, no vermelho exige-se o exame documental e físico do bem importado/exportado e no canal cinza, a mercadoria passa por exame documental, físico e procedimento especial.

Sendo assim, dentre as modalidades de parametrização, o canal verde é o mais almejado e também o que gera maior alívio na hora do desembaraço. Porém, mesmo nesse canal, o processo parametrizado pode ser conferido novamente pela Receita Federal, é o que ocorre na chamada Revisão Aduaneira, uma fiscalização mais aprofundada a fim de ratificar a conformidade das informações fornecidas e nos pagamentos de tributos envolvidos realizados.

A legislação que rege esse tipo de fiscalização se encontra no Art. 638 do Decreto 6759/2009 que delimita o prazo de 5 anos contados a partir do dia do registro do desembaraço da carga para que a alfândega brasileira possa realizar a reanálise dos dados das DI’s e DUE’s registrados.

A falta de conformidade nas informações fornecidas gera transtornos e possíveis prejuízos para todos os envolvidos da operação e os processos de fiscalização dos órgãos de comércio exterior estão cada vez mais integrados e inteligentes. Por isso, é importante ressaltar sobre a seriedade e importância com um bom parceiro desempenhando essa atividade, competente, responsável e que esteja constantemente reciclando seus conhecimentos.

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