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Brasil bate recorde de participação na ANUGA 2025: oportunidades e o que isso significa para exportadores

A ANUGA é uma das maiores feiras mundiais do setor de alimentos e bebidas, realizada bienalmente em Colônia (Alemanha). Para 2025, o Brasil prepara uma participação recorde, mobilizando empresas de diferentes portes e segmentos. Essa presença em escala representa uma excelente janela de oportunidade para exportadores brasileiros reforçarem marca, networking e contratos. Governo do Maranhão+3ApexBrasil+3Agencia de Notícias CNI+3

Neste artigo, vamos explorar os destaques dessa participação, os setores com maior visibilidade, os desafios para aproveitar ao máximo e como sua empresa pode se posicionar.


🏛️ O cenário da participação brasileira

  • A previsão é que o Brasil conte com 350 empresas participantes, o maior número já registrado para o país na ANUGA.
  • Destas, 142 estarão distribuídas em seis pavilhões, com organização da ApexBrasil e apoio conjunto com entidades setoriais como ABPA e ABIEC.
  • O segmento da carne bovina reforça presença: a ABIEC levará 28 empresas brasileiras no estande “Brazilian Beef”, com objetivo de mostrar cortes nobres e promover degustações para compradores internacionais.
  • A agricultura familiar também ganhará destaque: produtores de estados como Bahia, Maranhão e de cooperativas nordestinas participam com seus produtos regionais no pavilhão brasileiro.
  • Essa estratégia reforça a pluralidade do agronegócio brasileiro, unindo grandes players e produtores regionais num mesmo palco global.

📈 Benefícios e motivos para exportadores ficarem atentos

  1. Visibilidade internacional
    A ANUGA atrai compradores, distribuidores, formadores de opinião, imprensa especializada e importadores de todo o mundo — uma oportunidade de posicionar marcas brasileiras no radar global.
  2. Geração de leads e negócios concretos
    Muitas negociações começam durante a feira — e mesmo aquelas que não se fecham imediatamente podem se converter em contratos pós-evento.
  3. Benchmarking e tendências
    Estar presente permite observar concorrentes, inovações em ingredientes, embalagens, rotulagem e tecnologia, e assim calibrar sua estratégia de exportação.
  4. Fortalecimento institucional
    Participar por meio de pavilhões oficiais ou arranjos coordenados traz credibilidade, apoio logístico e visibilidade junto a instituições internacionais.

⚠️ Desafios que precisam ser considerados

  • Custo e logística — Levar produtos ao exterior exige planejamento para transporte, frete, seguro, desembaraço aduaneiro e acondicionamento adequado.
  • Adaptação normativa — Os alimentos devem atender às exigências sanitárias, rotulagem (idioma, informações nutricionais) e padrões específicos de cada país importador.
  • Concorrência global — Você vai competir com empresas de diversos países que já exportam para mercados como Europa, América e Ásia.
  • Preparação comercial — Expositores precisam ter materiais bilíngues (folder, amostras, apresentação comercial), equipe preparada para negociações internacionais e estratégia antes, durante e após a feira.
  • Estratégia de follow-up — Os contatos feitos durante a feira precisam ser trabalhados com velocidade e continuidade após o evento para concretizar negócios.

🛠️ Dicas para sua empresa aproveitar a ANUGA ao máximo

  • Planeje a participação com antecedência: escolha produtos com diferencial competitivo, invista em apresentação visual atrativa e tenha material de divulgação em inglês (ou outros idiomas-alvo).
  • Participe de rodadas de negócios organizadas por entidades e agências; isso aumenta a chance de encontros qualificados.
  • Use degustações ou amostras (quando permitido) para que compradores sintam a qualidade do produto.
  • Estruture equipe bilíngue e treinada em vendas internacionais.
  • Faça um bom trabalho de pós-feira: contate leads rapidamente, envie catálogos, esteja preparado para amostragens e negociações.

O papel da ExMais na sua estratégia de feiras

Na ExMais, entendemos que feiras como a ANUGA são muito mais do que estandes: são pontos de virada estratégica. Podemos auxiliar sua empresa em:

  • Diagnóstico para decidir participar ou não;
  • Planejamento de produtos e coleção para a feira;
  • Logística internacional e suporte aduaneiro;
  • Criação de materiais de apresentação e comunicação bilíngue;
  • Estruturação de estratégia de vendas e pós-feira.

Quer transformar sua presença em feiras em resultados concretos de exportação? Entre em contato com nosso time e vamos planejar juntos.

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Tendências que vão impactar a indústria de alimentos em 2025: modernização, sustentabilidade e IA

O setor de alimentos está passando por uma transformação acelerada. Até 2026, a indústria alimentícia brasileira deve investir mais de R$ 120 bilhões em inovação tecnológica, sustentabilidade e eficiência produtiva. Esse movimento não apenas garante competitividade no mercado interno, como também abre novas portas no comércio exterior.

Para empresas que desejam exportar, acompanhar as tendências é fundamental. Confira as principais novidades que já estão impactando o setor em 2025.

Inteligência Artificial e automação

A IA tem revolucionado toda a cadeia produtiva:

  • Previsão de demanda e logística: algoritmos ajudam a reduzir desperdícios e planejar entregas internacionais com mais precisão.
  • Controle de qualidade: câmeras inteligentes e sensores identificam falhas antes que o produto chegue ao consumidor.
  • Atendimento e marketing: chatbots multilíngues e personalização de campanhas facilitam a entrada em novos mercados.

Para exportadores, a IA é uma aliada na redução de custos e na adaptação rápida às exigências de importadores.

Sustentabilidade e economia circular

A pressão por práticas sustentáveis é cada vez maior nos mercados internacionais. Tendências em alta:

  • Aproveitamento de resíduos: cascas, bagaços e subprodutos transformados em novos ingredientes.
  • Redução do desperdício de alimentos: monitoramento em tempo real da produção.
  • Pegada de carbono: certificações que comprovam práticas de baixo impacto ambiental.

Empresas que investem em sustentabilidade não apenas se adequam às novas regras — especialmente na União Europeia — mas também agregam valor ao produto.

Embalagens inteligentes e rastreabilidade

Consumidores internacionais estão mais atentos à origem e à qualidade dos alimentos. Nesse cenário, as embalagens inteligentes ganham força:

  • QR codes que permitem acessar informações detalhadas da cadeia produtiva.
  • Selos digitais de rastreabilidade com blockchain.
  • Materiais biodegradáveis e recicláveis, alinhados à preocupação ambiental.

Essa tendência fortalece a confiança do consumidor e diferencia produtos brasileiros em mercados competitivos.

Valorização de alimentos saudáveis e funcionais

O consumo de produtos naturais, plant-based e funcionais continua em crescimento. Superfoods como açaí, castanhas, guaraná e frutas tropicais brasileiras ganham cada vez mais espaço em países como EUA, Japão e Alemanha.

Oportunidade para o Brasil: transformar ingredientes nativos em produtos processados de alto valor agregado, como snacks saudáveis, bebidas energéticas e suplementos naturais.

O que isso significa para exportadores?

As tendências apontam para uma indústria de alimentos mais tecnológica, sustentável e orientada ao consumidor. Para exportar em 2025, não basta ter volume: é preciso mostrar inovação, responsabilidade socioambiental e rastreabilidade.

Como a ExMais pode apoiar

Na ExMais, acompanhamos de perto as mudanças do setor e ajudamos empresas a se adaptarem às exigências globais. Do planejamento estratégico à adequação de processos e certificações, oferecemos suporte completo para que seu produto seja competitivo no exterior.

Quer aproveitar as tendências de 2025 e levar sua marca ainda mais longe?
Entre em contato com nossos consultores e descubra como transformar inovação em oportunidades internacionais.

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Exportação para a China: Oportunidades para o setor de alimentos e os desafios culturais

Com uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas e uma demanda crescente por alimentos importados, a China se consolida como um dos mercados mais atrativos para empresas brasileiras do setor alimentício. No entanto, para conquistar e manter parcerias comerciais no país, é fundamental entender não só as exigências técnicas e logísticas, mas também os aspectos culturais que influenciam os negócios.

Neste artigo, mostramos as principais oportunidades, os produtos em alta, os desafios culturais e o que a sua empresa precisa fazer para exportar com sucesso para o mercado chinês.

 Por que olhar para a China?

  • A China é o maior importador mundial de alimentos e bebidas.
  • O consumo por produtos saudáveis, funcionais e de origem sustentável está em crescimento.
  • A classe média chinesa busca cada vez mais produtos premium e diferenciados.
  • O Brasil já é um dos principais fornecedores de soja, carnes e frutas para o país.

Quais alimentos brasileiros têm maior potencial?

Além dos produtos tradicionais como carne bovina, frango e soja, há uma abertura crescente para alimentos com valor agregado, como:

  • Frutas tropicais processadas (polpas, sucos e desidratados)
  • Castanhas e amêndoas
  • Café especial e solúvel
  • Açaí, guaraná e produtos com apelo de superfood
  • Doces e confeitos com identidade regional
  • Snacks saudáveis e funcionais

A demanda é especialmente forte em grandes centros urbanos como Xangai, Pequim e Guangzhou, onde o poder de compra e o interesse por alimentos internacionais são maiores.

Os principais desafios culturais

Negociar com empresas chinesas exige sensibilidade e adaptação. Veja alguns pontos essenciais:

1. Relações de confiança (“guanxi”)

Na China, construir um relacionamento sólido vem antes do fechamento do negócio. Networking, respeito, paciência e visitas presenciais são fundamentais.

2. Ritmo de negociação

As negociações tendem a ser mais lentas e formais no início. Pressionar por decisões rápidas pode ser mal visto.

3. Comunicação e idioma

Mesmo com tradutores, é importante adaptar materiais ao mandarim e evitar ambiguidades. Documentos bilíngues são bem-vindos.

4. Códigos culturais e simbologia

Cores, números e símbolos têm significados específicos. Embalagens e marcas devem considerar essas sutilezas para causar boa impressão.

Requisitos técnicos e logísticos

Para exportar alimentos à China, sua empresa precisa:

  • Estar registrada no GACC (Administração-Geral de Alfândegas da China)
  • Atender aos protocolos sanitários e barreiras fitossanitárias
  • Trabalhar com rótulos e embalagens em mandarim
  • Considerar as particularidades logísticas: grandes distâncias, hubs de distribuição e exigência por rastreabilidade

Quer explorar o potencial do mercado chinês com segurança, estratégia e apoio especializado?
Fale com nosso time e descubra como expandir suas exportações com foco na Ásia!

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Como preparar sua empresa para auditorias internacionais em alimentos

Expandir para o mercado internacional é uma excelente oportunidade para empresas do setor alimentício. No entanto, antes de conquistar novos compradores, é essencial estar preparado para um dos momentos mais decisivos do processo: as auditorias internacionais. Seja realizada por importadores, certificadoras ou órgãos governamentais, a auditoria é o momento em que todo o seu processo produtivo será colocado à prova. Neste artigo, você vai entender como funcionam essas auditorias, o que é avaliado e como preparar sua empresa para passar por elas com confiança.

O que é uma auditoria internacional no setor de alimentos?

Trata-se de uma inspeção feita para verificar se sua empresa está em conformidade com os padrões exigidos pelo país importador ou pelo cliente internacional. Esses padrões envolvem:

  • Boas Práticas de Fabricação (BPF)
  • Segurança alimentar
  • Rastreabilidade
  • Condições de higiene e limpeza
  • Documentação legal e técnica
  • Certificações como HACCP, ISO 22000, FSSC 22000, entre outras

O objetivo principal da auditoria é garantir que o produto exportado seja seguro, esteja bem documentado e atenda às legislações vigentes no país de destino.

O que é avaliado em uma auditoria?

Cada mercado e cliente pode ter exigências diferentes, mas os pontos mais comuns avaliados são:

  1. Infraestrutura da planta
    • Condições sanitárias
    • Layout adequado para evitar contaminações cruzadas
  2. Processos produtivos
    • Controle de qualidade em cada etapa
    • Procedimentos padronizados e documentados
  3. Controle de matérias-primas e fornecedores
    • Origem rastreável
    • Fichas técnicas e laudos laboratoriais
  4. Documentação e registros
    • Manual de BPF
    • Registros de treinamentos, controle de pragas, análises microbiológicas
  5. Equipe e treinamentos
    • Funcionários capacitados
    • Treinamentos atualizados e recorrentes

Por que sua empresa deve se antecipar?

Auditorias podem acontecer de forma agendada ou até mesmo surpresa, especialmente em mercados mais exigentes como União Europeia, EUA e Japão. Estar preparado evita:

  • Perda de oportunidades comerciais
  • Recusa de cargas
  • Problemas de imagem e reputação

Além disso, quanto mais preparado você estiver, maiores são as chances de conquistar certificações internacionais que abrem portas para novos mercados e agregam valor ao produto.

Como se preparar para uma auditoria?

Veja algumas etapas importantes:

  • Faça um diagnóstico interno: identifique pontos fortes e pontos críticos.
  • Implante e mantenha atualizadas as boas práticas de fabricação.
  • Tenha um responsável técnico treinado e envolvido no processo.
  • Organize toda a documentação e registros de forma acessível.
  • Realize auditorias internas periódicas simulando a visita de um auditor externo.
  • Invista em treinamentos constantes para sua equipe.

Conte com a ExMais nesse processo

Na ExMais, oferecemos suporte completo para empresas que desejam se preparar para exportar com segurança. Com know-how no setor de alimentos e um time especializado em internacionalização, podemos ajudar desde o diagnóstico inicial até o acompanhamento da auditoria.

Quer se destacar no mercado internacional e garantir que sua empresa esteja pronta para auditorias?
Entre em contato com nosso time e dê o próximo passo com segurança e estratégia!

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Morango do Amor: o doce brasileiro que está conquistando o mundo e o que isso tem a ver com a sua empresa?

Ele parece simples: morango fresco, brigadeiro branco e uma casquinha crocante de açúcar caramelizado vermelha. Mas o “Morango do Amor”, uma versão brasileira e reinventada da clássica Maçã do Amor, está virando febre não só no Brasil, mas em diversos países, com variações, sabores novos e milhares de vídeos virais nas redes sociais.

Mais do que um doce da moda, esse fenômeno é um excelente exemplo de como produtos com identidade brasileira podem ser levados para o exterior com sucesso. E é aí que entra a ExMais.

De invenção local a desejo global

O Morango do Amor nasceu aqui no Brasil, com uma releitura afetiva da tradicional Maçã do Amor das festas juninas. Mas o sabor, a estética atrativa e a criatividade brasileira deram vida a uma nova experiência gastronômica, mais prática, mais gourmet e cheia de possibilidades.

Rapidamente, surgiram versões com recheio de Nutella, pistache, leite Ninho, chocolate belga, morango duplo, cobertura marmorizada e por aí vai. O que era um doce de rua virou um item de desejo e começou a cruzar fronteiras.

Hoje, o Morango do Amor já está sendo replicado em confeitarias fora do Brasil, em feiras gastronômicas e até em vídeos de influenciadores internacionais. É o Brasil exportando não só um produto, mas cultura, criatividade e sabor.

🌍 O que isso tem a ver com a sua empresa?

Na ExMais, nós acreditamos que muitos produtos brasileiros têm potencial para conquistar o mundo. O Morango do Amor é um símbolo dessa capacidade e um sinal para que outros empreendedores percebam: a internacionalização não é só para multinacionais.

Veja o que essa tendência ensina:

✅ 1. Produtos culturais têm valor global

O que é comum para nós pode ser exótico e desejado lá fora. Produtos com raízes na cultura local, como doces típicos, vestuário, cosméticos naturais ou artesanato, têm enorme apelo no mercado internacional.

✅ 2. Visual importa (e muito)

A explosão do Morango do Amor se deve, em grande parte, à sua estética. É bonito, instagramável, e desperta curiosidade. Se o seu produto também tem esse fator “Uau”, ele já está um passo à frente.

✅ 3. Inovar no tradicional é uma vantagem

Você não precisa criar algo do zero. Pode inovar sobre algo que já existe, como foi feito com a Maçã do Amor, e gerar um novo mercado a partir disso.

✅ 4. O mundo está atento ao Brasil

Cada vez mais consumidores e lojistas internacionais procuram produtos autênticos, diferentes, com histórias para contar. E nós temos isso de sobra.

✈️ Pronto para dar o próximo passo?

Se você tem um produto com identidade brasileira, com valor cultural ou diferencial criativo, talvez ele esteja pronto para ir mais longe do que você imagina.

A ExMais é especializada em estratégias de internacionalização para empresas brasileiras, com foco em levar o que temos de melhor para o mundo, com planejamento, estrutura e segurança.

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Blockchain e Rastreabilidade na Exportação de Alimentos: O Futuro da Confiança Internacional

A exigência por transparência, qualidade e segurança alimentar nunca foi tão alta no mercado internacional. E, nesse cenário, a tecnologia blockchain vem ganhando protagonismo como uma ferramenta estratégica para empresas brasileiras que desejam se destacar no exterior.

Mas afinal, o que é o blockchain, como ele se aplica ao setor de alimentos e por que sua empresa deve começar a olhar para essa inovação agora?

O que é blockchain e como funciona na cadeia alimentar?

O blockchain é uma tecnologia de registro descentralizado, seguro e imutável. Cada transação ou etapa de um processo é registrada em blocos conectados entre si, daí o nome blockchain (cadeia de blocos).

Na prática, isso significa que desde o plantio, colheita, transporte, processamento até o produto final, todas as informações ficam registradas e disponíveis de forma transparente, acessível e inviolável.

Por que isso importa na exportação de alimentos?

Em mercados exigentes como União Europeia, Estados Unidos, Japão e Canadá, a rastreabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma exigência. Consumidores e importadores querem saber:

  • De onde vem o alimento?
  • Quem produziu?
  • Como foi transportado?
  • Quais insumos foram utilizados?
  • Há comprovação de boas práticas ambientais e sociais?

Com o blockchain, todas essas respostas podem ser fornecidas com segurança e em tempo real.

Exemplos práticos no setor alimentício

  • Café e cacau rastreáveis: cooperativas e exportadoras já estão usando blockchain para registrar desde o pequeno produtor até a torrefação ou fábrica de chocolate.
  • Carnes e pescados: frigoríficos brasileiros que exportam para a Europa já utilizam plataformas com blockchain para comprovar origem, tipo de ração e boas práticas ambientais.
  • Orgânicos e sustentáveis: produtos com selos verdes e certificações ganham força com rastreabilidade total — agregando valor e justificando preços mais altos no exterior.

Como empresas brasileiras podem se preparar?

Ainda que pareça uma tecnologia distante, já existem soluções acessíveis e adaptadas ao porte e setor de cada empresa. Algumas dicas para começar:

  1. Mapeie sua cadeia de produção.
  2. Digitalize processos e colete dados com regularidade.
  3. Busque parceiros de tecnologia e certificação confiáveis.
  4. Use a rastreabilidade como parte do seu marketing internacional.

Empresas que adotam o blockchain saem na frente na hora de negociar com importadores exigentes — além de construírem reputação e confiança no longo prazo.

A ExMais pode te ajudar

Na ExMais, acompanhamos de perto as inovações que impulsionam a internacionalização e podemos te conectar com especialistas, soluções tecnológicas e estratégias para tornar seu produto mais competitivo e desejado lá fora.

Quer exportar com mais confiança, tecnologia e valor agregado?
Entre em contato com nossos consultores e descubra como levar sua marca ainda mais longe.

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Dia dos Namorados: produtos e experiências românticas do setor alimentício que encantam casais e o mundo

No Brasil, o Dia dos Namorados é celebrado em 12 de junho. Uma data recheada de emoção, carinho e, claro, sabores que tocam o coração. Mas além do romantismo, ela traz uma oportunidade valiosa para o setor alimentício: criar produtos e experiências capazes de encantar casais aqui e lá fora.

Hoje, queremos mostrar como alguns itens do universo gastronômico têm tudo para se tornarem símbolos de afeto e também de exportação seja pelo apelo sensorial, pela apresentação diferenciada ou pela capacidade de contar histórias através do paladar.

1. Chocolates artesanais com design afetivo

O chocolate é um clássico dos namorados, mas pode ir além quando envolve:

  • Sabores brasileiros autênticos, como cupuaçu, castanha-do-Pará, cachaça, doce de leite ou flor de sal.
  • Formas criativas e embalagens sofisticadas, que transformam o presente em experiência.
  • Storytelling regional, valorizando o produtor local, o processo artesanal ou ingredientes de origem sustentável.

Produtos assim não apenas conquistam o público brasileiro, como têm grande potencial para o mercado internacional especialmente em datas como Valentine’s Day, na Europa e nos EUA.

2. Cestas afetivas e tábuas de experiências

Combinar diferentes itens artesanais em um único presente é tendência crescente e exportável.

Imagine uma tábua romântica com queijos brasileiros, pães rústicos, frutas secas e geleias artesanais, ou uma cesta com produtos de produtores locais, café especial, mel, vinho ou kombucha.

Esse tipo de curadoria desperta o desejo por experiências e combina perfeitamente com o conceito de gifting experience em mercados exigentes como o europeu e o norte-americano.

3. Sobremesas com identidade e memória afetiva

Do brigadeiro gourmet ao pudim de leite com toque de baunilha do cerrado, o Brasil tem sobremesas que emocionam e que podem ser levadas para o mundo como símbolos da nossa cultura.

Embalagens temáticas, kits para “faça você mesmo em casa” ou versões veganas e saudáveis aumentam ainda mais o alcance desses produtos.

4. Cafés especiais: mais que bebida, um ritual a dois

O café especial é outro produto que une intimidade e sofisticação. Para casais, ele pode ser apresentado como:

  • Kits para preparo em casa (com prensa francesa, coador e moedor manual)
  • Edições limitadas com blends temáticos e aroma afrodisíaco
  • Embalagens personalizadas com frases, nomes ou datas

Esses kits são sucesso não só no Brasil, mas têm ótimo apelo em mercados como Japão, Coreia do Sul, Canadá e Alemanha — especialmente em datas comemorativas.

5. Produtos para experiências em casa

A pandemia deixou um legado: casais amam experiências gastronômicas dentro de casa. Aproveite isso com:

  • Kits de fondue (doce ou salgado)
  • Kits de harmonização (vinho + queijo, cerveja artesanal + embutidos, etc.)
  • Menus temáticos para dois (brasileiro, italiano, vegetariano, afrodisíaco…)

Esses formatos funcionam bem tanto para vendas locais quanto para exportação de conceito, embalagens e ingredientes.

Oportunidade para os negócios: não é só amor, é estratégia

Empresas que investem em datas como o Dia dos Namorados com criatividade e foco na experiência saem na frente. Ainda mais quando pensam também em como esses produtos poderiam ganhar o mundo com identidade, afeto e sabor brasileiro.

A demanda global por produtos com propósito, origem clara e apelo emocional está em alta. Se sua empresa ainda não explora essa frente, este 12 de junho pode ser o ponto de partida ideal.

O Dia dos Namorados é feito de gestos e sabores. No setor alimentício, é também uma chance de criar produtos que conectam, emocionam e se tornam lembranças inesquecíveis para casais brasileiros e para o mundo.

Tudo isso pode ser alinhado junto a sua estratégia na internacionalização de marca, junto ao seu cliente, sendo ele distribuidor, varejista ou suas lojas próprias nos outros países. Nós conseguimos te ajudar a alinhar os momentos especiais ao seu negócio.

Aproveite esta data para refletir: qual produto do seu portfólio poderia virar um presente? Qual experiência você pode criar que faça as pessoas se apaixonarem e recomendarem?

💛 Neste 12 de junho, transforme amor em oportunidade. E se precisar de inspiração, a ExMais está aqui para ajudar.

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Brasil Impulsiona Comércio Exterior e Atrai Investimentos: Oportunidades em Alta para 2025

O primeiro trimestre de 2025 trouxe boas notícias para quem acompanha o mercado internacional e busca oportunidades de expansão. O comércio exterior brasileiro segue firme, com crescimento na corrente de comércio, abertura de novos mercados e aumento no fluxo de investimentos estrangeiros.

Exportações: Indústria de Transformação Se Destaca

Mesmo com uma leve queda de 0,5% nas exportações totais (US$ 77,3 bilhões), a indústria de transformação teve um desempenho positivo, com alta de 5,6% no valor exportado. Isso demonstra a força do setor produtivo nacional em agregar valor e competir no mercado global. Já o agronegócio manteve estabilidade (+4,6%), enquanto a indústria extrativa foi impactada pela queda nas commodities (-16,7%).

Produtos em Alta

Destaques do período:

  • Café verde: crescimento expressivo de 69,8% no valor exportado, puxado pela valorização do produto.
  • Celulose: aumento de 24,4%, com crescimento tanto em volume quanto em preço.
  • Carnes, sucos e algodão também figuraram entre os produtos com excelente desempenho, especialmente aqueles apoiados pela ApexBrasil.

Novos Mercados: Expansão do Agro Brasileiro

Entre janeiro e março, o Brasil conquistou 45 novos mercados internacionais para produtos agropecuários, somando um total de 346 mercados abertos desde 2023. Essa conquista representa uma grande oportunidade para empresas que atuam no setor e desejam exportar com mais segurança e previsibilidade.

Japão em Foco: 130 Anos de Parceria e Muito Potencial

O ano de 2025 marca 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão. O país asiático não só é um dos principais destinos das exportações brasileiras (especialmente em commodities como minério de ferro, carne e café verde), como também figura como 10º maior investidor estrangeiro no Brasil.

Destaques:

  • US$ 36,1 bilhões em investimentos japoneses em 2023, maior valor desde 2014.
  • Oportunidades mapeadas pela ApexBrasil incluem setores como proteína animal, café especial, etanol, alumínio, moda e tecnologia.
  • A Expo 2025 Osaka será uma grande vitrine para empresas brasileiras mostrarem inovação, sustentabilidade e cultura.

Investimentos Diretos em Alta

Outro ponto de atenção para 2025: o Brasil continua sendo um dos destinos mais atrativos para o investimento estrangeiro direto. No primeiro bimestre do ano, o país recebeu US$ 15,8 bilhões em IED, um crescimento de 9,6%. Segundo dados da OCDE, o Brasil foi o 2º maior destino global de IED em 2024, atrás apenas dos Estados Unidos.

Oportunidade para Empresas que Querem Ir Além

Aqui na ExMais, acompanhamos de perto os dados e movimentos que indicam tendências globais e ajudam nossos parceiros a identificar caminhos de crescimento. O cenário mostra que há espaço e apoio para empresas brasileiras ganharem o mundo.

Se sua empresa deseja:

  • Exportar com segurança
  • Atrair investimentos internacionais
  • Ampliar presença em mercados estratégicos

Estamos prontos para te ajudar a construir essa jornada.

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EUA Eliminam Compostos Tóxicos de Alimentos até 2026

O Que Isso Significa para a Indústria e Exportadores?

Novas exigências da FDA acendem alerta para empresas que atuam no setor de alimentos e exportação.

A FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) anunciou que, até o final de 2026, compostos tóxicos como os PFAS (substâncias perfluoroalquiladas) estarão completamente banidos de alimentos e embalagens alimentícias nos Estados Unidos. A medida representa uma reestruturação relevante nas exigências de segurança alimentar e impactará diretamente empresas que exportam para o mercado americano.

O que são PFAS e por que estão sendo proibidos?

Presentes em embalagens como caixas de pizza, sacos de pipoca de micro-ondas e embalagens para fast food, os PFAS são conhecidos como “químicos eternos” por sua baixa degradação. Diversos estudos associam essas substâncias a doenças como câncer, disfunções hormonais e danos hepáticos.

Com a nova regulamentação, a FDA exige que toda a cadeia produtiva — da fabricação à embalagem — esteja livre dessas substâncias.

Oportunidade ou obstáculo?

Para empresários da área de alimentos e exportadores brasileiros, essa mudança representa:

✅ Um alerta para revisar processos, fornecedores e materiais
✅ Uma oportunidade de se posicionar como marca de padrão internacional
✅ Um diferencial competitivo no mercado global

Já para quem atua com embalagens alimentícias ou matérias-primas, o movimento pode significar novas demandas por soluções eco-friendly e certificações internacionais.

E o Brasil?

Embora o Brasil ainda não tenha uma legislação tão rígida quanto a americana, empresas que se anteciparem às tendências e investirem em práticas mais seguras e sustentáveis terão vantagem nos mercados mais exigentes — especialmente em países como EUA, Canadá e União Europeia.

Conclusão

A decisão da FDA não é apenas uma mudança pontual na legislação dos EUA — ela é um indicativo claro de para onde o mundo está caminhando em termos de segurança alimentar e responsabilidade ambiental.

Empresas brasileiras que atuam (ou desejam atuar) no mercado internacional precisam ver essa mudança como um convite à inovação, à adaptação e à competitividade sustentável.

Mais do que se adequar a uma nova exigência, trata-se de se posicionar à frente, como referência em qualidade, segurança e compromisso com o consumidor global.

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A surpreendente explicação para a explosão do pistache no Brasil e o que isso revela sobre oportunidades de mercado

Até pouco tempo atrás, o pistache era um produto de nicho no Brasil, consumido principalmente por um público de alto poder aquisitivo e presente em poucas receitas ou prateleiras. Porém, nos últimos três anos, essa realidade mudou drasticamente. A demanda por pistache disparou, o consumo se popularizou e o fruto, que antes era apenas um item importado e caro, passou a integrar o portfólio de grandes marcas alimentícias nacionais e o radar de empresários atentos a movimentos globais de mercado.

Mas o que está por trás desse fenômeno? A resposta envolve uma combinação de comportamento do consumidor, marketing digital, logística internacional e oportunidades pouco exploradas na produção agrícola brasileira.

Um crescimento sustentado por dados

Segundo levantamento da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o consumo de produtos com pistache no Brasil cresceu mais de 40% entre 2022 e 2024. Já a importação da semente saltou cerca de 30% no mesmo período, com destaque para fornecedores dos Estados Unidos, Irã e Turquia.

Essa curva de crescimento é acompanhada pela diversificação do uso do pistache: antes presente majoritariamente em sorvetes gourmet e confeitaria fina, agora aparece em snacks, barras de cereal, panetones, chocolates populares e até em produtos veganos e proteicos. A alta demanda impulsionou uma reação em cadeia na indústria alimentícia.

O papel das redes sociais e o efeito “premium”

A popularização do pistache teve um forte catalisador: as redes sociais. A estética marcante do fruto e sua associação com sofisticação conquistaram espaço em vídeos de confeiteiros e influenciadores gastronômicos. Como resultado, o pistache passou a ser desejado por um público mais amplo, como um símbolo de sofisticação acessível.

Empresas brasileiras entenderam rapidamente esse comportamento e começaram a lançar linhas com apelo gourmet — inclusive marcas de snacks e chocolates de varejo, que antes não apostavam nesse tipo de ingrediente.

Uma janela para empreendedores e investidores

O sucesso do pistache no Brasil revela algo mais profundo: a existência de nichos importados com alto valor agregado e espaço para desenvolvimento local. Apesar de o pistache ainda ser majoritariamente importado, já existem iniciativas no Sul e Sudeste do país em testes para cultivo da espécie, com foco em diversificação agrícola e redução de dependência externa.

Para investidores do agronegócio e empreendedores da indústria alimentícia, isso representa:

  • Uma oportunidade de verticalização da produção: desde o plantio até o refino em produtos finais como manteigas, farinhas, cremes e pastas.
  • Valor agregado real: produtos com pistache são percebidos como premium, o que justifica margens mais altas.
  • Potencial de exportação inversa: com estrutura, o Brasil pode não apenas reduzir a importação, mas tornar-se um exportador de produtos derivados do pistache com identidade nacional (como doces, pastas e confeitaria tropicalizada).

O pistache como símbolo de transformação de mercado

O caso do pistache mostra como ingredientes específicos podem ser o ponto de entrada para grandes transformações de mercado. A combinação entre apelo visual, marketing digital eficaz e um consumidor mais exigente abre espaço para produtos antes impensáveis no cenário brasileiro.

Mais do que uma moda passageira, o pistache pode estar abrindo caminho para um novo tipo de consumo gourmet e saudável, ao mesmo tempo em que sinaliza oportunidades para quem busca inovação, diferenciação e vantagem competitiva em setores saturados.


Em resumo:

  • O consumo de pistache cresce no Brasil impulsionado por estética, redes sociais e desejo por produtos premium;
  • A indústria nacional reagiu rápido, criando produtos mais acessíveis com valor percebido elevado;
  • Há potencial de investimento em cultivo nacional, verticalização e desenvolvimento de derivados;
  • O movimento representa uma nova forma de enxergar produtos importados e suas adaptações no mercado brasileiro.

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