No âmbito do comércio internacional, 2022 termina com algumas incertezas, principalmente devido as mudanças políticas que ocorrerão nacionalmente no próximo ano. Além disso, os efeitos da Covid-19 e os desdobramentos da Guerra na Ucrânia ainda impactam significativamente as perspectivas para o Comércio Exterior em 2023.
Porém, não é só o Brasil que sofre com a instabilidade, todos os países que participam ativamente no comércio internacional foram atingidos pelos impactos da Covid-19, dos conflitos geopolíticos, a falta de contêineres e o aumento do preço da energia. Ainda assim, a expectativa é de recuperação em relação aos problemas, como por exemplo o transporte marítimo que deve passar por descongestionamento dos portos, acarretando uma queda sustentável nas taxas de frete em 2023.
A tecnologia é uma das principais promessas para o próximo ano, acredita-se que essa receberá ainda mais importância no cenário do Comércio Exterior, uma vez que as empresas precisam cada vez mais simplificar processos e garantir uma dinâmica altamente competitiva das operações, assim como, reduzir o máximo de custos e preservar a escalabilidade do negócio.
As inovações são essenciais para assegurar resultados consistentes no mercado. As tecnologias, portanto, devem afetar a composição do comércio, aumentando o componente de serviços, promovendo o comércio de certos bens – como produtos sensíveis ao tempo – alterando os padrões de vantagem comparativa e afetando a complexidade e a extensão das cadeias globais de valor.