O Brasil ainda ocupa 27° posição global na participação das exportações mundiais, sendo responsável por apenas 1,2% do total. Porém, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio, o Brasil tem capacidade de crescer muito nos próximos anos.
Durante a Reunião Anual 2022 do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o americano Mauricio Claver-Carone, diretor da instituição, fez a afirmação, dizendo que o Brasil pode recuperar parte do protagonismo na economia internacional e para isso é necessário atacar com mais vigor as amarras que impendem a aumento da competitividade nacional nos negócios, especialmente com os vizinhos da América Latina e Caribe. Em sua asserção, também apontou para a maior dependência de produtos básicos como combustíveis, minérios e alimentos, que permitem ao País assumir um papel importante para resolver os desafios regionais e mundiais.
Claver-Carone, o emitente, assumiu a presidência do BID em 2020 e deixou claro seus planos de avançar contra à entrada de investimentos da China no Ocidente. Conforme cálculos do banco, no Brasil há 98 ramos de atividades que podem ser mais usufruídos, principalmente nas áreas da saúde até energias renováveis e serviços de tecnologia. O americano afirma que foi identificado o potencial e a necessidade de cada país da região e que com ações inteligentes será inevitável o avanço da participação brasileira, dado que se acredita na capacidade do mercado nacional de exportar ao mercado americano 50% do que atualmente a China vende, equivalente ao ingresso de R$ 50 bilhões por ano.