Exportação de têxteis brasileiros

O Brasil é o maior player mundial não asiático do mercado têxtil, setor responsável pela fabricação de roupas, sapatos, tapetes, cintos de segurança, travesseiros e até mesmo do forro do airbag. Segundo a ABIT, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, as exportações da área entre janeiro e agosto de 2022 cresceram 20,86% em relação ao mesmo período de 2021, passando de US$ 665 milhões para US$ 804 milhões.

Os produtos mais exportados durante os 8 primeiros meses do ano passado foram: vestuário (US$ 120 milhões); tecidos planos de algodão (US$ 130 milhões); e filamento de elastano (US$ 75 milhões). E os principais destinos dos têxteis brasileiros foram, em ordem, Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, Peru, México, Chile, China e Equador.

O Brasil conta com a cadeia têxtil mais completa do ocidente, desde a produção das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e varejo. Além disso, o setor possui 22 mil unidades produtivas espalhadas pelo país, empregando 8 milhões de pessoas direta ou indiretamente.

As expectativas para o futuro desse mercado são promissoras, de acordo com a TextileExchange, organização global comprometida com a aceleração de práticas sustentáveis na indústria têxtil, a produção de fibras mais do que dobrou nos últimos 20 anos. A projeção futura é de 132 milhões de toneladas em 2025 e de 146 milhões em 2030.

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