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Dia do Marketing – Entrevista com Marcelo Danelon, fundador da Athoz Comunicação

Vendas é a alma do negócio, mas sem o combustível que o marketing nos proporciona, não seríamos a mesma indústria, a mesma cultura e muito menos os mesmos consumidores que somos hoje.

Para comemorar a profissão que mudou a maneira no qual nós enxergamos produtos, escolhemos serviços e desejamos algo, eu convidei para responder algumas perguntas e compartilhar sua experiência o amigo, mentor e profissional excepcional de mais de 20 anos nesta área de Marketing que hoje gerencia sua empresa, Athoz Comunicação e mais outros negócios.

Marcelo é uma mente atual, bem vivida e com experiências únicas que o tornaram um mentor da área para quem o conhece. 

Hoje Marcelo vai compartilhar sua visão e pontos sobre o marketing Internacional com nós, espero que vocês curtam assim como eu curti fazer esta entrevista e aprender muito com ele! 

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Marcelo, na sua opinião, qual seria a importância do marketing internacional no business de uma empresa? Discorra sobre para entendermos mais deste mercado e sua importância.

O marketing internacional certamente gera posicionamento para a marca/empresa, não só em nível mundial mas em especial no mercado interno, digo isso por experiência vivenciada em algumas empresas que atuei, seja como consultor ou como agência de publicidade ao longo dos mais de vinte anos da minha atuação na área de comunicação. Nós brasileiros somos altamente influenciados pelo mercado externo, em especial pelos EUA e parte do bloco Europeu, mas porque isso acontece?!

Muitos não sabem, mas o marketing brasileiro, praticamente nasceu com lastro latente do marketing americano, isso ocorreu mais precisamente na década de 50, basta um breve convívio com agências de publicidade para perceber a grande quantidade de termos americanizados que fazem parte do vocabulários dos profissionais desta área, bem como das inúmeras agências internacionais que se estabeleceram em nosso país. Mas, na verdade não coloco isso como fator relevante quanto ao aumento da credibilidade e força de marca de uma empresa nacional no mercado interno, mas sim o fato de que muitos países lá fora possuem um crivo relativamente alto para entrada de marcas e produtos dentro de seu mercado, desta forma, isso acaba amadurecendo muito a postura e estratégia de empresas nacionais que embarcam no grandioso universo da exportação. Tive acesso direto a situações em que ao divulgarmos o posicionamento da empresa em importantes mercados do mundo acabou gerando uma valorização da imagem da empresa diante de seus clientes no mercado interno (especialmente no B2B) inclusive ganhando share de mercado em decorrência disso e consequentemente mais receita. Abro um parênteses aqui para falar que diversas empresas nacionais que exportam relativamente bem, não tiram proveito disso no mercado, não levam essa informação ao seu time comercial, bem como seus parceiros na cadeia de venda e finalmente aos consumidores. Além disso tudo, em tempos onde o digital tornou-se uma das grande matrizes de negócios, ter uma marca reconhecida em outros mercados mundo a fora, faz o valor financeiro da marca certamente receber um aporte significativo pelos mais diversos motivos. Sendo assim, o marketing nacional é extremamente relevante para uma empresa/marca.

Como podemos ajudar nosso distribuidor internacional a conquistar market share?

Falar sobre esse assunto é algo muito amplo, digo isso considerando em que parte da operação ele quer ganhar relevância, mas em linhas gerais, um bom planejamento digital e campanhas criativas, bem como ações junto a influencers podem gerar um ótimo resultado para os distribuidores sem um necessitar de um grande esforço financeiro da empresa exportadora.

Se você pudesse dar uma dica para os empresários que exportam e ainda não começaram a investir em marketing, qual seria?

Possivelmente irei chover no molhado, mas vamos lá, o canal de exportação é uma grande oportunidade para atrair diferentes ativos para a empresa, em especial é uma oportunidade para competir com concorrentes em mercados que ainda não consolidaram uma marca âncora, ou seja, muitas vezes essa marca está posicionada em uma posição desfavorável no mercado interno, talvez em uma posição de ranking bem ruim e com poucas chances de luta no marketing por conta da agressividade e frequência das marcas que estão no topo, talvez no mercado externo esse cenário esteja mais tranquilo e menos concorrido, desta forma, essa é a chance de fincar bandeira e galgar liderança em mercados menos concorridos, trazendo maior faturamento, estabilidade e relevância para a empresa em parte da sua operação.

Gostei desta observação, é bom para o pessoal entender que nem sempre o mesmo posicionamento do nosso produto hoje no Brasil, será o mesmo no exterior, né.

Quando é o melhor momento para começar a investir em mídia social?

O quanto antes possível, hoje as redes sociais são as grandes vitrines para que marcas e produtos ganhem visibilidade e acima de tudo engajem e fidelizem seus seguidores, vejo muitas empresas ainda olhando com pouco interesse para as redes sociais, em contra partida vejo também o oposto, marcas que investem de maneira expressiva nesse canal de negócios, alavancando sua marca e acima de tudo gerando uma grande valorização em sua operação em decorrência disso. Estar fora das redes sociais hoje é o mesmo que abrir uma empresa e não comprar matéria prima, o mundo está convergindo cada dia mais para o digital e as redes sociais são uma importante parte desse macro mercado.

O e-Commerce pode ajudar a alavancar a marca ou ele vai ser um atrito para com os lojistas e/ou franquias?

Por incrível que pareça, o assunto ecommerce ainda gera arrepios em alguns empresários aqui no Brasil, penso que ativar essa ferramenta de vendas pede um certo posicionamento, maturidade e equilíbrio, sem falar é claro de uma boa estratégia, o que posso dizer é que é uma excelente forma de ampliar mercado porém, em cada setor temos uma forma correta e o tempo certo para ativar esse mecanismo, respeitando o momento e a posição comercial da empresa em seu setor de atuação respeitando parceiros e o modelo de negócio como um todo. Ainda sim, defendo que um ecommerce é parte normal na vida de uma empresa que investe em conceito, marca e que possui um mindset contemporâneo lastreado em uma operação comercial bem definida e respeitosa quanto as políticas de venda e markup. Normalmente faço do ecommerce da indústria uma ponte para alavancar franquias e multimarcas e vice e versa, afinal, com um bom planejamento, toda operação pode ter duas vias.

Obrigada pelo super conteúdo e experiência Marcelo, é um prazer tê-lo aqui no Blog da Exmais colaborando comigo e com os nossos leitores assíduos por informação de business de um modo geral.

Deixo aqui os contatos do Marcelo Danelon, CEO da Athoz, para quem quiser conhecer um pouco mais deste crânio do marketing!

Site: https://www.athoz.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/athozcomunicacao/
Facebook: https://www.facebook.com/AthozCom/
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/athoz-comunica%C3%A7%C3%A3o/
Fones: +55 19 3462.7234  |  3405.6541
Whatsapp: +55 19 99625-8413
E-mail: falecom@athoz.com.br

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